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    Efeitos do vendaval ainda são visíveis na região do Ribatejo...

    SANTAREM (O MIRANTE & NATURALES, Correio da Tauromaquia Ibérica) .- Telhados danificados, árvores derrubadas e estradas cortadas foram algumas das consequências. Efeitos do vendaval ainda são visíveis na região
    Uma semana depois do forte vendaval que assolou a região ainda são visíveis os sinais do rasto de destruição que varreu o Ribatejo e Oeste. Sinais de trânsito dobrados, painéis publicitários derrubados, coberturas danificadas e pessoas desalojadas foram algumas das consequências do vento forte que se registou na madrugada de dia 23 de Dezembro e que motivou o corte de várias estradas devido à queda de árvores.

    A mesma razão, aliás, que motivou o encerramento por alguns dias do Jardim das Portas do Sol, um dos ex-libris de Santarém, e também o jardim da Ribeira de Santarém. O forte vento, que se fez sentir sobretudo entre as 04h00 e as 06h00, levou ainda a que algumas casas ficassem destelhadas nos concelhos de Tomar, Santarém, Ferreira do Zêzere, Barquinha e Torres Novas. Seis pessoas ficaram desalojadas temporariamente nos concelhos de Tomar, Barquinha e Santarém. Registaram-se também danos em cemitérios como os de Chamusca, Vale de Figueira e Moçarria (Santarém), devido à queda de árvores.

    O comandante distrital de operações de socorro, Joaquim Chambel, afirmou que os ventos, com rajadas da ordem dos 80 quilómetros por hora registadas nas estações de Abrantes e Fonte Boa (Santarém), prolongaram-se por perto de três horas. As quedas de árvores e outros objectos provocaram ainda problemas no abastecimento de energia.

    Em Santarém, o picadeiro junto à praça de toiros da cidade vai ter que ser demolido porque ficou bastante danificado. A informação foi dada pelo vereador da Protecção Civil, António Valente, durante uma conferência de imprensa. Quedas de dezenas de árvores, algumas de grande porte, provocaram a obstrução de algumas estradas que entretanto já foram desbloqueadas. O Pavilhão do Inatel no Campo Infante da Câmara também sofreu danos avultados e a zona das piscinas de aprendizagem, no complexo aquático, ficou destelhada.

    Em Torres Novas, na pista de radiomodelismo automóvel, em frente ao Torreshopping, inaugurada há apenas um mês, o vento levantou quase na totalidade o telheiro da box com um peso superior a uma tonelada, causando inúmeros estragos na propriedade vizinha. Também do palanque foram arrancadas algumas telhas e a instalação eléctrica foi arrancada. Os prejuízos estimados superam os dez mil euros, refere Fernando Cardoso, da direcção do Lama Clube 4x4 – Radiomodelismo.

    Perto de Azóia de Baixo (Santarém) várias árvores foram derrubadas na zona de Vale de Lobos, cortando a estrada de ligação à EN3. Daniel Alves Vitoriano foi um dos prejudicados devido à destruição de uma cobertura de zinco de um armazém de milho.

    Ainda na mesma localidade, Pedro Santos, criador de cavalos, ficou com a cobertura de zinco do picadeiro e estábulos parcialmente arrancada devido ao mau tempo. Já em Casais de São Brás, a seguir à Azóia de Baixo, na carpintaria de Arsénio Duarte, o vento forte fez um buraco na estrutura do pavilhão, projectou parte da cobertura para casa de um vizinho e derrubou árvores à volta da empresa.