Header Ads

Feito com Visme

  • Últimas

    Lean y analicen : vean cómo en España y en Portugal -por los que saben de esto- lo que se quiere es Toreo y no números de Circo a caballo
















    ________________________________________

    BADAJOZ (Crónica y foto de PATRICIA SARDINHA, enviada especial).- Badajoz, 1ª Feria de San Juan, 20 de Junho, 2009.
    A afición portuguesa pode hoje rejubilar-se por finalmente ter mais um cavaleiro doutorado. Depois de no ano passado ter “ensaiado” a cerimónia de alternativa na principal praça de toiros portuguesa, o Campo Pequeno, Manuel Lupi realizou hoje, sábado, 20 de Junho, o sonho de tirar a alternativa de cavaleiro profissional na praça de toiros de Badajoz, pelas mãos de um dos maiores representantes da arte que professa, o rejoneador Pablo Hermoso de Mendoza, como testemunha Diego Ventura e ainda a “bênção” de seu pai Samuel Lupi, antigo cavaleiro do toureio à portuguesa, arte actualmente a entrar em desuso.

    Ironias à parte, em termos de resultados não podia ter começado da melhor maneira a Feria de Badajoz e principalmente para os amantes do rejoneio, com a terna a sair em ombros pela Porta Grande.

    Os toiros de Los Espartales foram mansos, sem raça, paradotes, escassos de forças ao qual acresceu a elevada temperatura do dia, mas foram à medida do estilo toureiro dos intervenientes, que puderam assim ostentar-se da espectacularidade que caracteriza o rejoneio para alcançar triunfo.

    Pablo Hermoso de Mendoza recebeu o primeiro toiro do seu lote, com 580 kg com boa brega face à alegria com que a rês saiu ao ruedo. No entanto subestimou o oponente e ao passar entre tábuas, acabou por sofrer forte colhida. Deixa um rojão de castigo com a rês desligada da montada e a evidenciar a escassa energia. Cravou quatro ferros curtos, sendo que dois com batidas ao piton, mas sempre rematados com os ladeios e recortes a um toiro que lhe condicionou a lide, terminando actuação com três palmitos, tendo o último caído ao chão, assim como o toiro. Matou à primeira e valeu-lhe uma orelha. No seu segundo toiro, com 593 kg, pode exibir-se mais. Depois de recebido com muita brega, cravou um único rojão de castigo. Preparou mais as sortes, cravou no sítio, destacando-se o quarto ferro, e recriou-se nos remates com piruetas na cara do toiro que foi colaborador. Volta a terminar actuação com mais três palmitos, desta vez todos bem conseguidos, e outro rejonazo certeiro fez com que arrecadasse dois troféus.

    Diego Ventura, o rejoneador luso-espanhol, não podia deixar os créditos por mãos alheias, e esperou o primeiro toiro do seu lote, com 580 kg à porta gaiola, levando-o numa brega que foi curta porque a rês se mostrou distraída. Após o primeiro rojão de castigo no sítio, efectua uma passagem em falso para deixar o primeiro curto, que acaba por cravar com ligeira batida ao piton contrário, estando a rês andarilha na perseguição. A actuação subiu de tom com a ferragem a cursar regularmente, sendo que os remates com as piruetas e recortes chegaram facilmente às bancadas. Mata bem e de prémio leva duas orelhas. No quinto toiro, com 598 kg, parecia que teria tarefa difícil com a rês a procurar as tábuas como que querendo saltar, no entanto foi-se valendo das qualidades das montadas para rubricar outra lide pomposa. Destaco o terceiro ferro curto, verdadeiro quiebro bem na cara do toiro montando o Distinto. E como não podia deixar de ser, saca do Morante para o número das “dentadinhas” no toiro, que completamente dominado ainda leva com três ferros de adorno. O rejoneador ainda quis colocar mais dois ferros, mas depois de dois de castigo, seis curtos e dois de adorno, teve bom sendo o presidente da corrida que não lhe consentiu o pedido. Mas Ventura tinha que terminar “em grande” e vá de colocar o sombrero no toiro. Mais duas orelhas para o rejoneador.

    Manuel Lupi lidou o primeiro toiro do seu lote e da sua “alternativa” com 598 kg, que cedo revelou a pouca mobilidade que carregava assim como a escassez de força e que por isso só lhe foi cravado um rojão de castigo. Na cravagem dos curtos a actuação foi em crescendo, e quase sempre baseada em batidas ao piton. Contudo não houve muita transmissão e terminou com dois palmitos. Matou à primeira e o público agraciou-o com uma orelha. No último da tarde, com 599 kg, executou um toureio mais frontal no entanto a denunciar cedo demais a viagem das sortes. Também a colocação dos ferros resultou mais irregular, com um ferro descaído e outro falhado, e numa actuação a romper num género mais clássico e portanto mais discreto aos olhos de nuestros hermanos. Volta a matar bem e a lograr o corte de mais outra orelha.

    Saída em ombros para os três toureiros, numa tarde quente em que o público preencheu pouco mais de meia casa. E apesar do “sucesso” da corrida, dá que pensar os triunfos fáceis do rejoneio com toiros parados, acrobacias equinas, e a frase muito sábia de quem entende bem disto: “En España hay que hacer cositas a los toros”, ou seja, boas qualidade equinas sim senhor, mas e tourear não?!

    ________________________________________

    NOTA DE LA REDACCION DE NATURALES :

    Por si hubiese algún discrepante con la crónica de PATRICIA SARDINHA -y en su derecho está de discrepar quien quiera- publicamos párrafo de seguido, correspondiente al crítico del diario HOY, de Badajoz, que en su crónica de este festejo decía :

    "Se lidiaron toros de José Luis Iniesta, de lustrosa presencia, todos cercanos a los seiscientos kilos, el mejor el cuarto, manejables tercero y quinto, apagados y buscando tablas primero y segundo. Tuvieron fijeza, nobleza y son pacífico que es lo que gustan las figuras del rejoneo de hoy en día. Es el punto en que hemos llegado a ver más espectáculo que nunca pero también menos emoción que nunca, pero eso es lo que gusta, así que a tragar".

    Y también : "una corrida en la que hubo profusión de orejas que si bien fueron pedidas por el público habrá que empezar a enseñar al personal cuando y por qué se deben pedir. Mayormente cuando se haga toreo a caballo más que por enseñar la perfecta doma de los caballos, para eso ya hay otros eventos, por ejemplo el que se celebró hace pocos días, ecuestre".

    Como pueden comprobar : los mismos conceptos básicos que maneja en su crónica Patrícia Sardinha, los refleja en la suya el crítico español Juan Angel. Ella y el no se conocen de nada, ni se han visto delante nunca. Pero es de sentido común : basta ya del toro aborregado, que no crea problemas, que exigen las figuras de modo que se repiten estas mismas líneas de ganado en todas las Ferias... y dos : menos cabriolas, menos mordiscos del caballo al toro y más toreo de verdad. Esto es algo por lo que venimos peleando en Portugal y en España desde NATURALES.

    Leemos aún, a propósito de los mordiscos de "Morante" (Ventura) este irónico párrafo de la crónica del diario HOY, de Badajoz :

    "Disfrutó el personal viendo como el tordo 'Morante' intentaba morder en los cuartos traseros al toro. Y es que esto del rejoneo está cambiando mucho. Antiguamente los rejoneadores tenían que cuidar muy mucho de que aquellos toros, con mucha casta, bastante menos peso y la mayoría de las veces con muy malas ideas, no les desbarataran las cuadras en cuatro días. Así que hacían todo lo posible por preservarlos.

    Eran tiempos en que había que evitar que el toro se comiera a los caballos. De eso se ha pasado a los tiempos actuales en que hay que cuidar al toro de los ataques del toro, ya hay caballos que quieren comerse al toro mientras este se acongoja ante tamaño ataque. De seguir así no es de extrañar que cualquier día lleguemos a ver al toro a lomos del caballo y corriendo tras el rejoneador. Cosas raras se van viendo.

    Sea como fuere al personal le gustan mucho esa cosas y le da tres pitos donde caigan los castigos. También le gusta mucho que el rejoneador se quite el sombrero tras cada entrada. Menos mal que la cosa no ha tenido reflejo en el toreo a pie".