Header Ads

Feito com Visme

  • Últimas

    Nuno Velásquez, un torero con 5 años de alternativa, dispuesto a arrear fuerte en las plazas

    PONTEVEDRA/LISBOA/MOURAO (NATURALES).- Nuno Velásquez está vivo para el Toreo. No se fue. Alguna mano negra intentó desprestigiarle, decir por ahí a las empresas que este joven torero de alternativa estaba poco menos que retirado. Nada más falso. Nada más estúpido... Así se desprende del diálogo con nuestra subdirectora, PATRICIA SARDINHA.
    -
    1-Que andaste a fazer a temporada passada para mal teres toureado?
    O ano de 2008 foi um ano muito difícil, visto que estive praticamente parado por diversas circunstâncias, o que me fez pensar e repensar a atitude e disposição com que tenho que encarar o futuro. Este ano estou preparado para poder dar alegrias a todos os que acreditaram em mim e resposta aos que nem por isso (risos).

    2-Mas pensaste em desistir?
    Não, essa foi uma opção que não me passou pela cabeça. Estava consciente das dificuldades resultantes de uma temporada anterior que não resultara como desejara e o que tinha de ser feito era uma retrospectiva de quais tinham sido os erros e tratar de os corrigir e solucionar.

    3-No entanto surgiu o boato de que terias abandonado a tua carreira de toureiro, que te limitarias a actuar em festivais. De onde achas que pode ter vindo essa ideia?
    Durante o ano passado existiram contactos de empresas para tourear, com algumas não se chegou a acordo mas com outras fui confrontado com esse boato de que eu teria deixado de tourear. Penso que foi criado por alguém com interesse directo em me prejudicar. São boatos lançados por pessoas que provavelmente não sabem bem o que realmente querem ser, isto se realmente são alguma coisa. Mas sei por exemplo que em determinada praça houve a intenção de transmitir a ideia à empresa e inclusive ao presidente da câmara local de que eu teria deixado de tourear.

    4-Bem mas dizias que “tinha de ser feita uma retrospectiva de quais tinham sido os erros e tratar de os corrigir e solucionar” E então o que mudaste para esta temporada decidires “regressar” em força?
    Não considero um regresso. É sim um ano em que estou muito comprometido comigo próprio e no qual não me vou permitir um só deslize. Vou estar todos os dias focado no mesmo objectivo que é superar-me de corrida para corrida e dessa forma conseguir atingir o nível que pretendo.

    5-Este ano cumpres 5 anos de alternativa, qual o balanço que fazes desde então? Tem sido mais complicado ser matador do que novilheiro?
    É verdade. Seria hipócrita se dissesse que foram os anos sonhados. Foram cinco anos muito distintos, uns em que se toureou mais, outros menos, mas sempre com algumas coisas positivas. Não se trata de que seja mais difícil ser-se matador, são etapas diferentes. Matador de toiros é difícil em Portugal, Espanha, França, México...na China, em toda a parte. Mas enquanto na fase de novilheiro vivi momentos muito bonitos e especiais, agora como matador têm sido menos os bons, mas houve alguns como a corrida da minha apresentação como matador de toiros na Moita, com um cartel muito bonito. Mas de certeza que me esperam muitos mais, esta temporada penso que será de muito boas recordações e um marco na minha carreira.

    6-Como tem corrido a tua relação de apoderamento com António Nunes?
    O António Nunes tem sido uma pessoa incansável em contactos com empresas, com ideias e muito ilusionado com o projecto que existe para mim. E isso é o que mais importância tem para qualquer toureiro, sentir pessoas perto, com o mesmo objectivo e que acreditem em ti.

    7-Toureaste no inicio de Março num festival na Moita, tua terra de adopção. Como sentes que te correram as coisas?
    Tourear na Moita para mim tem sempre uma importância tremenda. É uma praça que me viu crescer, assim como a sua enorme aficción, por isso só o ver-me anunciado para tourear na Moita é o suficiente para que as horas de sono diminuam. Esse festival foi organizado por uma causa muito nobre e que a mim nesta fase da vida me sensibiliza mais ainda, pois estou a viver uma etapa muito especial que é a paternidade. Toureei um novilho que foi uma pintura, pois mais bonito não podia ser, que foi muito nobre e com o qual me senti muito bem e feliz por estar a tourear naquela praça. Dentro de algum nervosismo próprio da responsabilidade e do reduzido número de espectáculos que tinha toureado o ano passado, penso que se viram coisas muito boas e um Velazquez disposto a responder às expectativas. O segundo novilho, que por infelicidade da cavaleira Sónia Matias tive de tourear não tinha as mesmas condições de lide e com o qual apenas foi possível dar a cara e tentar roubar algum muletazo, pois as investidas eram muito descompostas, o que impossibilitava o luzimento pretendido.

    8-Então para ti, voltar a tourear esta temporada na Moita, seria a cereja em cima do bolo. Existem planos nesse sentido?
    Sim, uma próxima vez será um dia muito aguardado por mim. E existem contactos nesse sentido, que de certeza terão um resultado positivo.

    9-E noutras praças, como vês que estão as relações com outras empresas? Por exemplo, gostarias de voltar ao Campo Pequeno, claro?
    Estão a ser realizados contactos com várias empresas que em momento oportuno serão revelados. Sim, existe uma abertura por parte das empresas sempre que exista motivo de interesse, e esse, terei de o provocar nos espectáculos em que participe. Logicamente que seria muito bom poder voltar ao Campo Pequeno este ano, e se merecer seguramente lá estarei. O Campo Pequeno é dirigido por um Matador de Toiros, um taurino como poucos em Portugal e uma pessoa muito especial na minha carreira, que é o Maestro Rui Bento.

    10- Para terminar Nuno, um desejo para esta temporada?
    Que esta seja " a temporada" sonhada!