NATURALES apoia aos Forcados : hoje, o Grupo de Évora, a historia, o presente, o futuro...
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Com o intuito de promover e divulgar os Grupos de Forcados Amadores junto dos aficionados, e dado que na maioria das vezes, são os forcados os mais esquecidos pela imprensa taurina, o Naturales publicará desde já uma série de artigos sobre alguns dos grupos dos homens das jaquetas das ramagens.
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PONTEVEDRA/LISBOA/MOURAO (NATURALES / Un reportaje de PATRICIA SARDINHA).-
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Se já,
Saíste de Portugal,
P’ra teres a prova real,
Do valor e da altivez.
Diz lá,
Se nalgum lado já viste,
A valentia que existe,
No forcado português.
“Fado Toureiro” – Tristão da Silva
Saíste de Portugal,
P’ra teres a prova real,
Do valor e da altivez.
Diz lá,
Se nalgum lado já viste,
A valentia que existe,
No forcado português.
“Fado Toureiro” – Tristão da Silva
Évora, Património do Mundo, é também abrigo de uma das tradições mais portuguesas da História da Tauromaquia, o Forcado Amador.
O Grupo de Forcados Amadores de Évora nasceu em 1963, fruto da vontade de um grupo de alunos da Escola Agrícola de Évora, que nunca tinham pegado touros, à excepção de João Nunes Patinhas, forcado experiente, que tendo pertencido ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém e de Montemor-o-Novo, ficou designado para cabo do novo Grupo de Forcados.
Rapidamente o grupo se impôs nas principais feiras e praças do País, pegando as corridas fortes juntamente com os grupos de forcados já existentes na altura, Santarém, Montemor-o-Novo e Lisboa.
Nos anos 70, o Grupo de Évora viveu o seu período dourado, percorrendo o País e fazendo importantes campanhas em Espanha, México, Estados Unidos da América, tendo sido o primeiro grupo de forcados na história da tauromaquia mundial a pegar touros na Praça de Touros Monumental do México, a praça de touros mais importante da América do Sul e uma das três mais importantes do mundo taurino.
O Grupo de Forcados Amadores de Évora tornou-se uma referência no panorama taurino nacional, servindo de Escola para os forcados e grupos vindouros. Nos anos 80 regressou ao México, continuou ininterruptamente as campanhas em Espanha e nos anos 90 apresentou-se nas importantes e exigentes feiras de Cali, Medellin e Bogotá, na Colômbia e Feiras Francesas de Mont de Marsan, Sainte Marie de la Mer, le Grou du Roix, Saint Vicent de Tirosse, entre outras.
Na actualidade mantém um nível superior no escalafón, participando nas principais corridas e feiras, quer em Portugal quer no estrangeiro.
Os Forcados Amadores de Évora são reconhecido pelos que dele fizeram parte, pelos que continuam a fazer, pelos aficionados e críticos portugueses e estrangeiros.
Têm sido inúmeros os troféus conquistados pelos Forcados de Évora quer como grupo, quer como prémio individual à melhor pega, o que faz jus ao facto de serem um dos grupos referência em Portugal.
Fora de praça, o Grupo tem mantido uma série de actividades tanto de cariz social como cultural, como o são a elaboração de revistas anuais com estatísticas relativas a cada época tauromáquica; elaboração de um livro biográfico relativo ao quadragésimo aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Évora; realização de uma exposição de pintura (“Grupo de Forcados Amadores de Évora – 40 anos.”), do pintor Francisco Charneca, com assento na Academia Brasileira das Belas Artes; cunhagem de medalhas comemorativas dos aniversários, emissão de éditos de honra; elaboração de um livro, foto reportagem, de um fotógrafo / repórter mexicano, Carlos Cazalis; colaboração nas campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome; e colaboração em actividades da Arquidiocese de Évora.
Não podendo considerar-se como lema stricto sensu, dado que o texto é claramente dirigido a alguém, mas sim como exaltação das qualidades do forcado amador, é esta a conduta do GFA de Évora:
" Com toda a autoridade e regozijo fica por este meio demonstrado que a pertença de tão simples édito, pouco é para demonstrar o valor àqueles que, sem interesse maior, dão o seu corpo em prol da festa brava.Ficando gravado que a arte, o destemor, o brio, a valentia, a inteligência, o amor, a juventude, a simplicidade e a bondade são pouco, para definir o que tu és, Forcado Amador.”
O Grupo de Forcados Amadores de Évora nasceu em 1963, fruto da vontade de um grupo de alunos da Escola Agrícola de Évora, que nunca tinham pegado touros, à excepção de João Nunes Patinhas, forcado experiente, que tendo pertencido ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém e de Montemor-o-Novo, ficou designado para cabo do novo Grupo de Forcados.
Rapidamente o grupo se impôs nas principais feiras e praças do País, pegando as corridas fortes juntamente com os grupos de forcados já existentes na altura, Santarém, Montemor-o-Novo e Lisboa.
Nos anos 70, o Grupo de Évora viveu o seu período dourado, percorrendo o País e fazendo importantes campanhas em Espanha, México, Estados Unidos da América, tendo sido o primeiro grupo de forcados na história da tauromaquia mundial a pegar touros na Praça de Touros Monumental do México, a praça de touros mais importante da América do Sul e uma das três mais importantes do mundo taurino.
O Grupo de Forcados Amadores de Évora tornou-se uma referência no panorama taurino nacional, servindo de Escola para os forcados e grupos vindouros. Nos anos 80 regressou ao México, continuou ininterruptamente as campanhas em Espanha e nos anos 90 apresentou-se nas importantes e exigentes feiras de Cali, Medellin e Bogotá, na Colômbia e Feiras Francesas de Mont de Marsan, Sainte Marie de la Mer, le Grou du Roix, Saint Vicent de Tirosse, entre outras.
Na actualidade mantém um nível superior no escalafón, participando nas principais corridas e feiras, quer em Portugal quer no estrangeiro.
Os Forcados Amadores de Évora são reconhecido pelos que dele fizeram parte, pelos que continuam a fazer, pelos aficionados e críticos portugueses e estrangeiros.
Têm sido inúmeros os troféus conquistados pelos Forcados de Évora quer como grupo, quer como prémio individual à melhor pega, o que faz jus ao facto de serem um dos grupos referência em Portugal.
Fora de praça, o Grupo tem mantido uma série de actividades tanto de cariz social como cultural, como o são a elaboração de revistas anuais com estatísticas relativas a cada época tauromáquica; elaboração de um livro biográfico relativo ao quadragésimo aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Évora; realização de uma exposição de pintura (“Grupo de Forcados Amadores de Évora – 40 anos.”), do pintor Francisco Charneca, com assento na Academia Brasileira das Belas Artes; cunhagem de medalhas comemorativas dos aniversários, emissão de éditos de honra; elaboração de um livro, foto reportagem, de um fotógrafo / repórter mexicano, Carlos Cazalis; colaboração nas campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome; e colaboração em actividades da Arquidiocese de Évora.
Não podendo considerar-se como lema stricto sensu, dado que o texto é claramente dirigido a alguém, mas sim como exaltação das qualidades do forcado amador, é esta a conduta do GFA de Évora:
" Com toda a autoridade e regozijo fica por este meio demonstrado que a pertença de tão simples édito, pouco é para demonstrar o valor àqueles que, sem interesse maior, dão o seu corpo em prol da festa brava.Ficando gravado que a arte, o destemor, o brio, a valentia, a inteligência, o amor, a juventude, a simplicidade e a bondade são pouco, para definir o que tu és, Forcado Amador.”
EN PRÓXIMAS HORAS, ENTREVISTA CON EL CABO DE LOS FORCADOS DE EVORA
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