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    Entrevista exclusiva : Potier, SEM PAPAS NA LINGUA

    Há quem o acuse de comandar uma ditadura na ANGF, mas na verdade diz que tudo não passa de uma perseguição mal-intencionada. Frontal, sem papas na língua, José Potier revelou-se ao Naturales como um homem de ideias firmes e optimista em relação ao Futuro da Festa.
    JOSÉ POTIER “Quem tem telhados de vidros, não deve atirar pedras, mas há uns que não têm, é mesmo, vergonha na cara.”

    Naturales: Este ano, cumpre 10 anos desde que a Associação Nacional de Grupos de Forcados, a ANGF, começou a ser projectada. Uma década depois, acha que valeu a pena a sua formação?
    José Potier: Sim, acho que valeu bem a pena, principalmente para defender e dignificar a imagem do Forcado Amador. A ANGF nasceu pelo facto de existirem uma quantidade de valores, interesses, direitos e deveres que eram transversais a todos os Grupos de Forcados e, por isso, era necessário que se juntassem todos, para nos defendermos e também, para quando se falasse sobre os problemas dos Forcados o fizéssemos a uma só voz.
    Sabíamos que nos primeiros tempos iríamos ter muitas dificuldades, pois estavam, e infelizmente ainda estão, alguns poderes instituídos e que havia muitos interessados em que a ANGF não vingasse. Os mais interessados são os que vulgarmente se chamam no meio como pára-quedistas, que sob a forma de anonimato ou a coberto de certas organizações só se servem da tauromaquia e não se servem servindo a tauromaquia, que é o que, no meu ponto de vista, devia acontecer.
    Curiosamente, quando há 10 anos e depois de muitos acontecimentos que se vinham repetindo, dos tais “organizadores” encapotados que davam corridas e depois não cumpriam com o que tinham acordado com os cabos do Grupos de Forcados, a 1ª Corrida Farpas, foi a gota de água que fez “transbordar o copo”. Nessa corrida os Grupos de Forcados que actuaram não receberam o que tinha ficado combinado com a organização que era da responsabilidade do Jornal Farpas. Foi a partir daqui que, o que já tinha sido falado entre alguns cabos de Grupos de Forcados, ganhou a embalagem para avançarmos e para que fizéssemos algo em conjunto e começou então a nascer a ANGF. Talvez agora se consiga compreender o porquê de tanto ódio que o Jornal Farpas, o seu mentor e os seus seguidores têm para com a ANGF. Um semanário que diz mal de tudo e de todos, que fala de incumprimentos deste, daquele, não cumpriu com o que tinha acordado com os cabos dos Grupos de Forcados que actuaram na sua 1ª corrida. Diz o ditado popular que “Quem tem telhados de vidros não deve atirar pedras”, mas há uns que não têm, é mesmo vergonha na cara.

    Naturales: Enquanto Presidente da ANGF, quais as maiores dificuldades que tem encontrado?
    J.P: As maiores dificuldades com que me tenho deparado são, principalmente, quando há certas pessoas que me contactam para eu decidir isto ou aquilo a favor delas e utilizam todos os meios para tentar pressionar para que isso aconteça. Há certas pessoas que pensam que como sou o Presidente da Direcção da ANGF tenho poderes absolutos para decidir, mas isso não é assim. Quem tem poder para tomar decisões na ANGF são todos os cabos do Grupos de Forcados, quando se reúnem em Assembleia Geral e cada um, com o seu voto, decidem sempre por maioria o que deve acontecer. A Direcção só tem mesmo de fazer cumprir as decisões que os Cabos maioritariamente decidiram. Posso acrescentar que já foram tomadas decisões em Assembleia Geral que eu não concordava, mas como essas não iam de encontro com os valores e com os princípios em que acredito, mantive-me como Presidente da Direcção. Depois também me incomodam certos rumores que se ouvem sobre a contratação de Grupos de Forcados, tenho dito e repetido sempre a mesma coisa que mantenho como princípio que, para um Grupo de Forcados ser respeitado tem de saber dar-se ao respeito. Se não é respeitado é porque não soube dar-se ao respeito.
    Tudo seria mais fácil se as empresas e/ou organizações estivessem bem identificadas e que os seus responsáveis fossem conhecidos, mas tal, infelizmente, não é possível nos dias de hoje. Porém, com empresas sérias, que as há, os Grupos de Forcados da ANGF nunca tiveram qualquer tipo de problemas. Estes sabem quais as condições na contratação dos Grupos de Forcados e respeitam e cumprem o que acordaram, situação que só facilita o bom relacionamento que deve coexistir entre quem contrata e quem é contratado. Desta forma eu, como Presidente da Direcção não sou tantas vezes abordado durante a temporada.
      
    Naturales: A ANGF, e mais precisamente o José Potier enquanto seu presidente, é acusado de exercer pressão sobre alguns grupos, como por exemplo não permitir que actuem em certas corridas. São rumores ou são verdades?
    J.P.: Ainda bem que fez essa pergunta. Respondendo directamente à mesma afirmo que são mesmo rumores, até acrescento, qualifico-as como histórias de escárnio e mal dizer. Só certas mentes mal intencionadas e sem formação é que fazem e continuam a fazer esse tipo de afirmações (não perguntas como a sua). A contratação dos Grupos de Forcados está, há oito temporadas a esta parte, devidamente identificada. Os Grupos de Forcados decidiram as regras nas suas contratações e só tem de cumprir o que todos decidiram. Compete depois aos cabos dos Grupos de Forcados aceitarem ou não os convites que lhes são feitos.
    São os cabos do Grupos de Forcados que decidem o que querem para o seu Grupo de Forcados, nem eu nem ninguém da ANGF tem a ver com isso, nem poderá ter. Os cabos devem saber os Estatutos e o Regulamento Interno, que votaram, e sabem o que devem ou não fazer.
    Uma coisa é certa, tenho a obrigação de, seja que Grupo de Forcados for, actuar em conformidade com o que os Estatutos e Regulamento Interno determinar para quem não cumpra o que está estipulado. Nunca disse a um Grupo de Forcados para não actuar para esta ou aquela empresa e/ou organização, mal seria para a ANGF se assim fosse. O que digo sim é que, quando me perguntam se podem actuar nesta ou naquela situação eu, simplesmente, relembro o que os Estatutos e Regulamento Interno estipulam e depois fica à consideração do cabo do Grupo de Forcados decidir o que pensa ser melhor para o seu Grupo. 

    Naturales: Porque acha que se ataca tanto a ANGF e a sua pessoa?
    J.P.: Como disse anteriormente, a ANGF não é bem aceite pelos tais que se servem da festa. A ANGF exige que haja respeito pelo Forcado, pelos Grupos de Forcados, situação essa que é uma novidade para alguns, que sempre viram os Forcados como um mal necessário, mas que a troco de tostões resolviam o problema. Com o surgimento da ANGF, os empresários e/ou organizações mal intencionadas deixar de poder andar tão há vontade. Todos os Grupos de Forcados da ANGF exigem que tenham por todos respeito e, se alguém faltar ao respeito a um Grupo de Forcados, seja ele que Grupo for, a ANGF actuará em conformidade, podendo mesmo, na pior das hipóteses, os Grupos de Forcados da ANGF deixarem de aceitar os convites para pegar numa corrida de toiros.
    As pessoas esquecem-se que os Grupos de Forcados são convidados a pegar, não obrigados a pegar o que é completamente diferente. Mas lá está, há sempre umas mentes com muita falta de inteligência que não conseguem compreender isso. Depois há certos indivíduos, com mais idade, que já andaram pelos forcados, a quem ninguém da ANGF lhes dá importância, mas que continuam a ter necessidade de terem protagonismo, de serem falados. Para este será mais fácil assim terem os seus ingressos nas corridas de toiros de borla e para terem o seu tempo de antena continuam a dizer mal da ANGF, principalmente, pelo facto de nunca lhes ter sido perguntado opinião sobre a ANGF. Enfim são uns tristes, são uns frustrados.
    A ANGF tem no seu sítio (www.angfportugal.org) publicado tudo o que a ela diz respeito, desde os Estatutos, do Regulamento Interno, passando até mesmo pelas decisões que são tomadas em Assembleia Geral. Não vejo na tauromaquia portuguesa alguma outra organização deste sector que tenha sítio e que publique o que quer que seja sobre a sua actividade, só nós o fazemos. Mesmo assim há certos indivíduos que dizem que a ANGF é muito fechada, que não se dá a conhecer, etc, etc. A fazerem tais afirmações percebo que são mal intencionados.
    Há ainda outros que escrevem ou dizem tantos disparates, mas como sei que sabem ler, das duas uma, ou nunca leram o que temos publicado no sítio da ANGF ou então, se já leram, só posso concluir que são mesmo pouco inteligentes, para não dizer burros. Há outros que se intitulam como representantes de Forcados, ou angariadores de Forcados e que, segundo dizem as más-línguas, ganham uma determinada percentagem na colocação dos Grupos de Forcados além fronteiras.
    Se compreendo que haja representantes de cavaleiros ou matadores de toiros profissionais que pelo seu trabalho acrescentem valor à sua actividade de empresários, espanta-me é que haja quem ganhe dinheiro com os Forcados, Amadores que são e que colocam a sua vida em risco quando pegam um toiro. A ser verdade é de lamentar que assim aconteça.
    Por fim há aqueles que só dizem mal, de tudo e de todos, que nunca fizeram nada em prole da Festa de Toiros mas como dependem dela por cá continuam a andar. É sempre mais fácil dizer mal do que fazer algo de positivo. A alguns desses como não lhes revejo capacidade pró-activa, até compreendo que só saibam mesmo dizer mal. Todos estes, bilheto-dependentes, usam a ANGF e a minha pessoa para terem tempo de antena. Pouco lhes ligo, só dou importância a quem tem.

    Naturales: Não acha que os Grupos de Forcados, apesar de fazerem parte da tradição portuguesa, são na maioria das vezes, os ‘enteados’ da Festa?
     J.P.: Para poder responder a esta sua questão vejo-me obrigado a ter de recorrer ao Decreto Regulamentar nº 62/91 que regulamenta o Decreto Lei 306/91, no seu nº 2 do Artigo 3.º, que diz o seguinte:
    “Nos espectáculos referidos no número anterior (corridas de touros), sempre que actuem cavaleiros, é obrigatória a inclusão de um ou mais Grupos de Forcados.”
    Por aqui se vê a importância que o Grupo de Forcados tem na corrida tradicional portuguesa, sem os quais a mesma não se pode realizar.
    Já o nº 3 do Artigo 49.º, considera os Grupos de Forcados como “Cabeça de cartaz”. Neste designa-se a classe que o Grupo de Forcados representa numa corrida de toiros.
    Dito isto acrescento que a ANGF veio trazer e exigir a dignidade que os Grupos de Forcados merecem ter. Não nos podemos esquecer que os Forcados são Amadores como tal, e ainda mais por isso, devem ser respeitados. Terei novamente de falar do “Ser Respeitado” e “Dar-se ao Respeito”, tudo passa por aqui, quem sabe dar-se ao respeito, certamente que vai ser respeitado. Só não entende quem não quer.
    A ANGF exige que se respeitem os Grupos de Forcados associados e de forma alguma considero que devem ser tratados como os “enteados” da festa de toiros tradicional portuguesa. Além do mais são a maior fonte de aficionados de Portugal. Neste momento entre Associados e Pré-associados são 44 Grupos de Forcados: se em média cada um tem 25 elementos, estamos a falar em mais de 1.100 forcados. Só por aqui, se vê a força e a importância que os Grupos de Forcados têm na tauromaquia nacional.

    Naturales:  Pensa deixar em 2010 a presidência da ANGF, como alguns meios de comunicação profetizam?
    J.P.: Na próxima Assembleia Geral da ANGF vão haver eleições e os meus colegas de Direcção já sabem o que penso sobre o assunto, aliás, foram os primeiros a saber. Como não sou político não tenho nem vou arranjar um tabu sobre esse assunto. Tenho a intenção de não fazer parte de nenhuma lista. Porém, se verificar que algo de mal queiram fazer para com a ANGF ou se existir outra situação que de momento não estou a avaliar, poderei ponderar. Nunca fui de atirar a toalha ao chão. Se tiver que ir outra vez à luta, estou cá para isso.
    Quando fui Forcado, tanto no Grupo de Coruche como no Grupo de Montemor sempre me ensinaram a passar por cima das adversidades, aprendi por experiência própria que, só é vencido quem desiste e como tal, se tiver que não desistir estarei cá para o que der e vier. Penso contudo que ficarei mesmo por aqui.

    Naturales: O caso das bandarilhas e a segurança dos forcados, tem sido uma das suas principais batalhas, tendo já acontecido um primeiro teste. Que falta fazer e porque acha que ainda não entraram em vigor um novo tipo de bandarilhas mais seguras?
    J.P.: Temos vindo a dar passos importantes nesta questão da ferragem, quer dos ferros compridos quer dos curtos. Já em 2005 realizámos um teste com uns ferros compridos que, infelizmente, não teve o sucesso que se esperava. Qualquer dos três protótipos dos ferros compridos que se testaram no passado dia 3 de Novembro em Évora, no meu ponto de vista, é bastante melhor dos que até à data são utilizados.
    Quantos aos ferros curtos, os denominados “ferros à espanhola” que foram rebaptizados por nós portugueses como “ferros de segurança”, esses já foram diversas vezes utilizados e parecem-me também melhor que os tradicionais, pois só o facto de se quebrarem depois de cravados, deixando de ter a rigidez de uma seta, só por isso são muito menos perigosos. E no caso de se soltarem dos toiros ou se embaterem num forcado a probabilidade de causarem danos é menor.
    Se tudo continuar a correr como tem acontecido até hoje, provavelmente, e Deus queira que assim aconteça, a utilização desta nova ferragem será uma realidade na temporada de 2010. Tem de haver uma conjugação de factos e factores para que tal aconteça e temos, todos das diversas organizações da tauromaquia, trabalhado bem nesse sentido.

    Naturales: Também o “Encontro do Aficionado” foi uma iniciativa que partiu das suas mãos. Quais os principais objectivos que pretendeu obter com este encontro? E é para ter continuidade na próxima temporada?
     J.P.: É verdade fui um dos impulsionadores do “Encontro do Aficionado”. Os motivos pelos quais o mesmo foi feito são vários, entre outros, de começar a viver a corrida de toiros antes dela começar.
    Em Lisboa as pessoas chegam praticamente 30 minutos antes da corrida começar e pouco convivem. Fora de Lisboa a situação é um pouco diferente, as pessoas chegam um pouco mais cedo, convivem e depois vão assistir às corridas de toiros. Este “Encontro do Aficionado” serviu também para juntar os aficionados à volta de uma causa, cada vez mais atacada pelos anti-taurinos que, de uma forma mentirosa dizem que a tauromaquia está em declínio. A verdade é que não está e muito embora lhes custe, há cada vez mais Aficionados. O maior problema dos anti-taurinos é não saberem o que é a Liberdade pois, por não gostarem de corridas de toiros, querem que estas deixem de existir.
    Os números falam por si e para ter uma ideia foram vendidas mais de 6.000 t-shirts de “Sou Português, Sou Aficionado” o que corresponde, de forma inequívoca, a um vínculo dos aficionados pela tauromaquia. Não me recordo de em Portugal, um só produto do género, ter vendido tanto em 12 espectáculos. Foi um sucesso, as pessoas procuravam e continuam a procurar a t-shirt o que quer dizer que se sentem confortáveis quando as vestes. É uma afirmação importante para a tauromaquia.
    Lamentavelmente, os mesmos do costume, tiveram que vir a público criticar esta iniciativa. Esta situação só vem reforçar o que há alguns anos a esta parte penso de tais pessoas, são uns dependentes da tauromaquia e não fazem nada em prole desta causa, só sabem mesmo é criticar. Se vai continuar ou não, logo se verá, pelo menos realizados por mim.
    Estou também na expectativa de ver o que os “maldizentes do costume” vão fazer para defender, divulgar e promover a Festa de Toiros em Portugal. Tenho a sensação que não vão fazer nada, se calhar até me engano, mas vamos ver….

    Naturales: Enquanto interveniente no meio taurino, como vê o que se passa na Catalunha onde se corre o risco de se proibirem as corridas de toiros?
    J.P.: A Catalunha é uma situação diferente do resto do mundo taurino, pois algumas das decisões que são tomadas tem uma grande conotação política. Sabemos todos o que a tauromaquia representa para Espanha, é a Festa Nacional, logo só este facto por si só pode causar anti-corpos em certas regiões. Mesmo assim, sabemos que os Catalãs são aficionados aos toiros. A ver vamos o que vai acontecer, mas parece-me que podem aparecer surpresas que alguns não contavam, principalmente os anti-taurinos. Se houver liberdade de voto vamos ver para onde pesa a balança. Recentemente na Catalunha, através de um inquérito que foi realizado, a Festa de Toiros é bem aceite, agora vamos ver o que acontecerá.
    A única preocupação que tenho neste caso é que se possa ultrapassar a vontade popular pelo gosto das pessoas, pelas pressões políticas que possam surgir deste o daquele partido, situação esta que está a ser aproveitada pelos anti-taurinos.

    Naturales: Em Portugal, temos o caso de Viana do Castelo, que foi declarada cidade anti-taurina, e os aficionados portugueses, mas principalmente os grandes representantes/associações do meio, pouco ou nada fizeram contra essa decisão. Não acha que, e a ver pelo exemplo da Catalunha, mais do que nunca as Associações Taurinas, toureiros, ganadeiros, etc. deveriam de uma vez por todas perceber que ‘o mal não acontece só aos outros’ e que urge a formação de uma plataforma de defesa da Festa?
    J.P.: Sim acho que deve haver uma Plataforma instituída que defenda a Festa de Toiros. O problema que se põe é que para que assim aconteça teremos que arranjar verbas para bom funcionamento da mesma. Aqui é que está a situação mais complicada, é sempre a questão dos valores e quem paga o quê. A meu ver são os profissionais do toureio, os ganaderos e as empresas, ou os representantes de todos estes, que devem ter uma participação activa no valor a arranjar. Claro está que as outras organizações do sector, tem também de dar o seu contributo, mas se não partir dos primeiros dificilmente se consegue fazer algo de concreto 
    Naturales: Qual é, enquanto aficionado, presidente da ANGF e ex-forcado, o seu maior desejo para a temporada em 2010?
    J.P.: Tenho vários, pois sou optimista por natureza. Não vou enumera-los todos, nem os colocar por ordem de importância, mas alguns deles são:
    - Que não haja tantas lesões nos Forcados e que não se registem os acontecimentos que, infelizmente, se tem verificado nos últimos anos com mortes e invalidez dos Forcados;
    - Que o público continue a ir ver as corridas de toiros;
    - Que os empresários continuem a apostar em curros de toiros sérios que transmitam emoção para as bancadas;
    - Que as organizações do sector tenham a capacidade de passarem por cima de certos pormenores e, de uma vez por todas, arranque com a Plataforma Portuguesa da defesa da festa de toiros:
    - Que os Toureiros e Forcados tenham o maior dos respeitos pelo público que paga o seu bilhete que não os tem de aturar nas em voltas sucessivas de agradecimento quando as coisas não correram bem, o que por vezes também acontece a quem se coloca de frente com um toiro.

    Aproveito a oportunidade para dar os parabéns ao Naturales pela forma como promove e divulga a Festa de Toiros.


    UMA ENTREVISTA DE PATRICIA SARDINHA / NATURALES