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    Desluzido lote para Juanito no seu debute em Olivença


    Faltou a sorte ao toureiro luso, o novilheiro João Silva 'Juanito', no seu debute com picadores naquela que foi a segunda novilhada da Feira Taurina em Olivença.


    Se frente ao primeiro, animal sem raça e de pouca força, ainda lhe vimos pormenores das suas boas capacidades e intenções, com um toureio de mando e quietude. Já frente ao que foi quinto da corrida, Juanito pouco ou nada pôde fazer. Um manso perdido, que se fechou em tábuas, e não permitiu nem um passe a não ser a grande estocada do jovem toureiro. Público reconhecido à entrega de Juanito brindou-o com duas ovações em ambas as faenas.

    Ginés Marín novilheiro figura, e que esta temporada irá tornar-se matador de toiros em Nimes, voltou a não defraudar na sua terra onde se despediu nesta categoria, e evidenciou o quão posto e quão longe pode chegar. Senhor de elegantes maneiras, toureiro poderoso, arrimou-se no primeiro a quem cortou uma orelha e sobressaiu no segundo, logrando o corte de mais duas, efectivando assim a saída pela Porta Grande.

    Alfonso Cadaval teve possibilidade de cortar um troféu no seu primeiro após actuação firme frente ao primeiro, com um conceito clássico. Pouca sorte com a espada e apenas escutou ovação. Frente ao último, voltou a agradar nas bancadas, com um toureio de boas maneiras. Voltou a não ter tanta sorte a matar mas o público exigiu e foi-lhe concedida uma orelha pela disposição de muleta.

    Lidaram-se novilhos da ganadaria do matador Alejandro Talavante, de irrepreensível trapio no geral sem raça, pouca força e praticantes de jogo desigual.

    Houve ainda outro português a destacar, o bandarilheiro João Fera, pelos dois grandes pares que cravou no primeiro novilho de Juanito, assim como pelo ofício com o capote.

    Em breve a reportagem fotográfica de Pedro Batalha.