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    8 de Março, Dia da Mulher - Sabe quem foi a primeira mulher crítica taurina?


    Dia 8 de março é dedicado a uma figura cada vez mais essencial e presente num mundo dominado por homens, decidido por homens, e regido muitas vezes por machismo... Ou pelo menos era assim!

    O papel da mulher tem-se verificado fundamental no que concerne à afirmação e exposição de direitos e liberdade consoante os destinados à figura masculina. Porque a sociedade e os tempos em que vivemos permitem que a mulher seja aficionada, que a mulher vá aos Toiros, que a mulher viva dos Toiros... sendo a mulher taurina, logicamente, especial!

    Diz-se que o mundo da Tauromaquia apura o gosto, sensibiliza, enriquece os detalhes da vida e acarreta uma subtileza única e invulgar. Se aliar-mos as virtudes do 'taurinismo' à sensibilidade delicada e aprumada da figura feminina, teremos o ser perfeito, ou pelo menos um ser especial.

    Em dias como o de hoje ser mulher neste mundo já não é hostil, já não é visto com 'mau modo', já não é 'pecado' (sarcasmo)... Mas sim crer num estilo de vida que anteriormente estaria fora das capacidades inerentes à mulher. Até na 'simples' tarefa descritiva de uma corrida, as mulheres foram ganhando o seu espaço, o seu terreno, o seu mérito, e actualmente, já vislumbramos o sexo feminino em todas as vertentes tauromáquicas, seja elas meramente representativas, activas ou publicitadoras.

    Sabe por isso, caro leitor(a), quem foi a primeira mulher crítica taurina?

    Mariví Romero, foi a primeira 'periodista' taurina da história. Filha do conhecido jornalista Emílio Romero, a jornalista espanhol que nasceu a 20 de Maio de 1933 licenciou-se em jornalismo, filosofia e letras. Começou por colaborar com o diário 'Diario del Pueblo' dirigido por seu pai, realizando a função de cronista. Em 1971 entrou na 'Televisión Española', comentando a actualidade taurina no programa 'Buenas Tardes', que alcanço notório êxito. 'Revista de Toros' seria o espaço de semelhante sucesso que Mariví viria a representar entre 1973 até 1983, programa que lhe foi entregue após a grande aceitação dos anteriores. 'Revista de Toros' foi pioneiro no que concerne à passagem de reportagens com música de fundo instrumental, pouco usual na altura.
    Após um interregno na sua carreira voltou a escrever, desta feita no 'Diario Ya' até 1989, ano onde participou também na série 'De Toros', também com transmissão na televisão espanhola.
    O seu percurso passou também pela rádio tendo feito programas na Cadena COPE e também no ainda activo programa, Onda Cero.

    A todas as mulheres, especialmente às taurinas (porsupuesto!), um feliz dia!

    Fotografia: Prótoiro