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    Temporada: Entradas volta a encher

    ENTRADAS (Crónica e foto do enviado especial de NATURALES, Vítor MORAIS BESUGO)
    Praça cheia uma ano mais, na vila de Entradas (Castro Verde), por ocasião da X Corrida de Toiros da Rádio Castrense e integrada nas Festas de Santiago.
    A corrida de toiros realizou-se na noite e 24 de Julho, e do cartel faziam parte os cavaleiros António Ribeiro Telles, Ana Batista e Marcos Tenório Bastinhas. Os toiros pertenciam á ganadaria de Cunhal Patrício e pesavam na média dos 450 Kg. Deram bom jogo no seu geral, com destaque para o sexto, que foi quanto a nós o melhor toiro da corrida.
    Três grupos de Forcados disputaram o troféu da Rádio Castrense para a melhor pega, os Amadores de S. Manços, Cascais e Beja.
    António Telles andou correcto, a colocar os ferros compridos á tira e nos curtos a ir de frente para os toiros e a deixar os ferros ao estribo. Gostamos mais da sua segunda actuação, onde destacamos o terceiro e quarto ferros da ordem, a mostrarem todo classicismo do cavaleiro da Torrinha.
    Tito Semedo, no seu primeiro teve uma lide de muito mérito, a aproveitar o cartel que dispõe em Entradas, para corresponder com uma boa actuação. Depois de cravar dois compridos, iniciou a série de curtos com dois ferros em sortes cambiadas, para depois deixar um violino em terrenos de compromisso que serviram para aquecer o público.
    No seu segundo, pensamos que o cavaleiro de Santana da Serra não compreendeu os terrenos do toiro, e a lide não resultou, mas onde destacamos ainda assim o segundo e quarto ferro da série de curtos.
    António Maria Brito Pais, no toiro que encerrava a primeira parte da corrida, andou esforçado, mas sem se conseguir impor. No seu segundo toiro, as coisas foram completamente diferentes, com Mia a aproveitar a sorte do sorteio e a rubricar uma boa actuação. Recebeu o último Cunhal Patrício a dobrar por dentro, andou a gosto e deixou bom ferros, antecedidos de boas preparações, e onde o destaque maior vai para o terceiro curto e para o palmito com que culminou a sua lide, arrecadando com esta actuação o prémio para a melhor lide a cavalo.
    No capítulo das pegas, os toiros não apresentaram dificuldades aos forcados, e foram sim por vezes os forcados a complicar.
    Por S. Manços pegaram José Capela à primeira tentativa e António Carretas também à primeira, na pega que viria a vencer o troféu em disputa para a melhor pega.
    Pelos amadores de Cascais pegaram, João Bolinhas á segunda tentativa, na primeira escorregou no momento de carregar a sorte e não se conseguiu emendar, e Bruno Cantinho também á segunda.
    Finalmente foram solistas pelos amadores de Beja o forcado José Miguel Falcão apenas á quarta tentativa e já a sesgo, com as ajudas carregas. O toiro não estava nos terrenos correctos para a pega e as ajudas por vezes não funcionaram com prontidão. Hugo Santana encerrou a actuação dos comandados de Manuel Almodôvar com uma boa pega á primeira tentativa.
    Durante a recolha dos toiros ouviu-se o fado por intermédio do fadista Silvino Sardo, que quanto a nós não resultou em nenhuma mais valia para o espectáculo, antes pelo contrário, pois o som era mau e a corrida prolongou-se por mais de três horas.
    Dirigiu a corrida sem problemas o Sr. António José Martins.