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    La Afición de Cuba no merecía toros como los que le tocaron este domingo en suerte...

    CUBA ( Crónica y fotos de VÍTOR MORAIS BESUGO, enviado especial de NATURALES, CORREIO DA TAUROMAQUIA IBERICA ) .-
    AFICCION DA CUBA
    NÃO MERECIA TOIROS ASSIM....
    A vila de Cuba recebeu no passado domingo, dia 24 de Maio, uma corrida de toiros organizada pelo seu Grupo de Forcados, em que a ameaça de chuva afastou muitos aficionados desta corrida, mas onde ainda assim, o público preencheu cerca de “meia casa” da bonita praça desmontável, propriedade da sociedade encabeçada por José Luís Zambujeira.

    Queremos iniciar esta crónica citando o Regulamento Taurino, assim no artigo 25.º “As reses a lidar em corridas de touros devem ser do sexo masculino e obedecer às seguintes características... alínea c) Em praças de 3ª categoria, devem ter pelo menos 3 anos de idade e 420 kg de peso.”

    Na nossa opinião, os toiros de Dias Coutinho, apesar de terem quase todos 5 anos de idade, talvez nenhum atingisse os 420 kg de peso, como manda o regulamento, logo por aqui teremos que dar uma nota negativa ao director de corrida, o Sr. Alberto Bartissol e ao médico Veterinário Dr. Matias Guilherme, por permitirem que tal acontecesse, o que faz com que o publico se revolte e como ouvia-mos os comentários á saída da praça, em que muitos afirmavam que tão depressa não voltavam a uma corrida, e assim não se promove a Festa Brava em Portugal.

    Em Praça estiveram duas das maiores figuras do toureio equestre mundial, João Moura e o seu filho João Moura Jr. que igualmente prejudicam a sua imagem por enfrentarem toiros pequenos e sem transmitirem emoção para as bancadas.

    João Moura teve duas lides idênticas, a cumprir nos compridos, para depois nos curtos, cravar ferros de boa execução a abrir o quarteio, para depois rematar com vistosos ladeios, e várias passagens pela cara dos toiros.

    De José Prates gostamos da lide ao quinto toiro da tarde, no seu primeiro pouco teve a fazer, mas na segunda lide, embora o toiro tivesse pouca força, Prates andou a gosto, e com o cavalo Passanha, conseguiu colocar bons ferros curtos, com destaque para o que encerrou a sua actuação, de execução perfeita, colocado ao estribo e com ligeiro batimento ao piton contrário.

    João Moura Jr. teve pela frente um primeiro toiro que apesar de pequeno era voluntarioso, e Mourinha conseguiu bons ferros curtos, foi pena ter prolongado demais a lide, pois após cravar uma rosa, tentou cravar mais um par de rosas a duas mãos, mas sem efeito. No segundo toiro, Moura Jr voltou a ter uma lide esforçada, a colocar bem os ferros, com destaque para os colocados em sorte cambiadas e a dar primazia aos remates adornados com ladeios por ambos os lados.

    Quantos as pegas, estavam em praça os grupos de forcados amadores de Cascais e Cuba, que aproveitaram para rodar os forcados mais jovens, e menos experientes.

    Por Cascais abriu praça João Bolinhas à 1.ª sem dificuldades. Paulo Loução, o forcado mais novo deste grupo, fez três tentativas, sem nunca mandar no toiro, saindo sempre desfeiteado, na ultima tentativa foi colhido na cara com gravidade, estando neste momento hospitalizado no Hospital de S. José em Lisboa para sofrer uma intervenção cirúrgica ao nariz, foi dobrado por Paulo Maurício a sesgo e a resolver. Encerrou a tarde pelos amadores de Cascais o forcado Ventura Doroteia também á primeira tentativa.

    O Grupo da Cuba pegou todos os toiros á primeira tentativa, onde foram solistas os forcados Luís Serrano, Miguel Sousa que normalmente costuma ser o rabejador de serviço, e encerrou a corrida João Fitas, numa pega carregada de emoção, pois este forcado foi um dos fundadores do grupo de Cuba, mas lesionou-se logo nos primeiros treinos, pelo que só agora teve oportunidade de pegar.

    Uma tarde com pouca historia em Cuba, onde destacamos a qualidade da Banda Filarmónica da Sociedade 1º de Dezembro, de Cuba que abrilhantou a corrida.