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    Controvertido artículo de Maurício do Vale en Correio da Manhá


    27 Maio 2009 - 00h30

    Tauromaquia

    O futuro da festa de toiros em Portugal

    Tema vastíssimo. De ocupar páginas, serões e colóquios, como na Azambuja, onde fui moderador. Comecei por dizer que estou optimista, dado que o número de espectáculos tem crescido e que cada vez há mais jovens nas praças; e que a tauromaquia tem cada vez mais expressão nacional!


    E chamei a atenção para alguns perigos, entre os quais o tendencioso de certas organizações que estão na mão de (antigos) forcados e seus próximos, e do mundo dos cavaleiros. Entendo que o futuro da tauromaquia em Portugal passa pelo equilíbrio dos seus bastidores: o toureio a pé é fundamental ao sucesso da Festa de Toiros, no futuro! Para dosear o ‘toureio a cavalo’ e evitar ‘oportunidades’ para os Grupos de Forcados que não fazem sentido e vão aparecendo sem rigores. O Toureio a pé também exige dos ganadeiros cuidados específicos.

    Mais: quem foi o último artista que esgotou praças em Portugal e ajudou à recuperação de Badajoz, Olivença, entre outras arenas fronteiriças? Foi um ‘de a pé’, foi ‘Pedrito de Portugal’! Não foi um cavaleiro ou um forcado. Com todo o respeito que me merecem, claro! Há novos valores entre cavaleiros. Mas ainda não apareceu nenhum ‘Pedrito’... e que se não estrague. O toureio a pé é a base. Novos ‘Pedritos’ são essenciais. Para isso, é preciso equilibrar. É preciso espírito profissional e ser objectivo, para lá de gostos pessoais. Não entender isto é não ajudar o futuro.

    Maurício do Vale