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    OPINIAO : "Pela Maioria para o “êxtase” de uma Ditadura"

    E edilidade Vianense, liderada “democraticamente” pelo Socialista Defensor Moura, adquiriu o imóvel Praça de Toiros daquela cidade em finais de 2008, para, segundo as notícias vindas a público, transformar o referido recinto “num centro de ciência viva???”.
    O autarca e actual presidente da Câmara de Viana do Castelo, veio considerar esta “sua” medida e congratular-se publicamente pela mesma, de forma a obter os tais minutos de fama que certamente lhe faltam, considerando-a como sendo “A medida mais popular que teve”. Este seu “êxtase político”, só denota o pouco que certamente ligou aos munícipes Vianenses.

    Porventura, estes seus munícipes estariam mais satisfeitos se, Defensor Moura, se preocupasse com os restantes 364 dias do ano, em vez de se rejubilar pelo uso da “ditadura da sua maioria”, de inviabilizar a ocorrência de uma anual corrida de toiros.
    Na sequência de tal decisão, veio novamente a “maioria democrática” exercer pelo seu “direito absoluto” e considerar Viana do Castelo como sendo uma cidade anti-touradas. Esta decisão não teve a cumplicidade das restantes forças políticas, que votaram contra a mesma mas, pela “maioria liderada por Defensor Moura” a mesma foi tomada em sede própria e o poder da “maioria democrática???” imperou.

    Com estas duas medidas certamente que Viana do Castelo passou a ser a cidade onde, pela “ditadura da maioria” se obtém o maior “êxtase político” aprovando leis locais para a inviabilização de corridas de toiros. Estas deverão ser, sem dúvida nenhuma, para o referido autarca, o maior feito da sua história, pelo menos é o que dá a entender.
    Porém, os munícipes de Viana do Castelo devem conhecer bem quem governa o destino da autarquia. Poderão estar disfarçadas ligações com uma organização que se diz defensora dos animais, mas que, através de ataques terroristas, tenta intimidar aqueles que promovem os seus produtos e serviços na tauromaquia. É este tipo de pessoas que Defensor Moura se rejubila dos mails (muitos certamente virtuais) que diz ter recebido de apoio.

    Certamente que, na altura em que tomou a decisão, não deve ter pensado que dessa forma iria contribuir para a diminuição das receitas que os restaurante, os hotéis e outros prestadores de serviço vão deixar de ter, pelo facto de não permitir (será que pode???), que se realize a tradicional corrida de toiros.
    Os aficionados portugueses e espanhóis não devem certamente ir a Viana do Castelo para ver Defensor Moura, mas sim pelos toiros e, assim, deixam de ir lá.
    Não conheço atitude mais inteligente para diminuir a receita dos prestadores de serviços atrás referidos em dia de festa. Uma só palavra caracteriza esta decisão, Brilhante!!

    Perante este cenário, em que o Presidente da Câmara Vianense se subjugou e que obteve, segundo veio a público, uma tremenda onda de louvor (nacional e internacional???? foram certamente estes que o elegeram), resta saber:
    - Será que o autarca no seu programa eleitoral que submeteu a sufrágio do eleitorado Vianense e pelo qual obteve a “maioria” considerou que iria tomar tais medidas?
    - Será que depois desta sua “medida mais popular”, tem a coragem política de se submeter novamente a sufrágio nas próximas autárquicas?
    - Será que tem coragem política de enfrentar os seus munícipes pelo que fez e pelo que não fez?

    Estas são as questões que ficam no ar e que os Vianense vão ter de responder quando forem novamente eleger quem governa a Câmara. Se querem uma maioria democrática ou uma “maioria ditatorial” pois a “classe política” tem destas coisas, faz o que não promete e, quase sempre, não faz o que promete.
    Não nos podemos esquecer que, quem concede as autorizações para se darem os eventos (sejam eles de que espécie for) é o Governo Civil e não as Câmaras Municipais e que os espectáculos tauromáquicos são lícitos e legais, regidos por leis próprias do estado, pelo que…

    Mas, num país onde “vale tudo”, onde matar um animal em público dá direito a prisão e tirar a vida a um ser humano é um direito legal, onde nos uns se preocupam com os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, cada vez mais nos vamos convencendo que, para alguns, a vida é uma fábula e há uns animais que tem a mania de mandar nos outros, pois, alguns, nem todos assim, pensam que os animais falam….

    Já agora, fazendo como os carneiros fazem, pois é a prática em certas organizações extremistas ou radicais, vamos junto de Defensor Moura manifestar a nossa satisfação perante as medidas que tomou em relação às touradas.
    Como aficionados vamos manifestar junto da presidência da Câmara (cmviana@cm-viana-castelo.pt) que Viana do Castelo não passou a ser a primeira cidade anti-touradas, mas sim a última cidade que queremos visitar enquanto tiver na presidência alguém que, através do poder da “maioria” pode tomar as decisões que bem entender, não respeitando os votos das outras forças partidárias existentes por serem em menor número.
    JOSE F. POTIER in TAUROMANIA

    Nota: Esperemos todos que, futuramente, as diversas confecções que fazem da Lampreia, não sejam alvo de uma nova medida da “ditadura da maioria”…. e privem os seus apreciadores de a degustar.

    *José Fernando Potier é licenciado em Economia e trabalha no ramo dos seguros como Director-geral da Disegur, uma mediadora de seguros. Foi forcado do Grupo de Coruche e do Grupo de Montemor e é o actual Presidente da Direcção da Associação Nacional de Grupos de Forcados.