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    Carta aberta de Lénia Pinto ao senhor Presidente da Cámara da Marinha Grande

    Exmo. Sr. Presidente da Câmara da Marinha Grande

    Tive conhecimento que alguns elementos de uma dita associação chamada Animal, vêm fazendo pressão junto desta entidade a fim da proibição das touradas na Marinha Grande.

    Aficionada que sou, apenas tenho a dar os meus parabéns por esta excelente iniciativa, tão portuguesa e tradicional que ela é. Está provado que a tauromaquia é o segundo espectáculo mais visionado em Portugal, a seguir ao futebol, e que nós portugueses queremos ver bem viva esta nossa tradição. De qualquer das formas uma autarquia responde pelos seus munícipes e por quem os elegeu, em ano de eleições espero que este tipo de pressão não seja condicionante na tomada de posições. Pois não poderão passar disso mesmo, uma vez que uma autarquia não detém poderes para elevar o seu concelho a zona de anti-touradas ou o que quer que seja, apenas poderá tomar uma posição.

    Mas vejamos, autarquias que têm apoiado as suas tradições, como exemplo Vila Franca por Maria Rosinha; Santarém por Moita Flores; Moita do Ribatejo por João Lobo ; Alcochete por Luís Franco; Montijo por Maria Amélia Antunes; Barrancos por António Tereno; Povoa do Varzim por José Macedo Vieira entre muitas outras, verifica-se que apenas um deles é de um partido de direita. O que isto quer dizer? que ao contrário do que se quer fazer pensar dizendo que as touradas são um espectáculo de elites, não é mais que uma verdadeira mentira. Pois quem enche uma praça de toiros são os populares, humildes, mas com sapiência e apegados ao que é seu, à cultura popular e às tradições milenares. Como pessoa de esquerda que é, tal como eu, devemos respeitar a opinião do povo. Dando liberdade de escolha a cada um, sem vergonhas nem pudor de assumirmos as nossas opções e convicções.
    Com os melhores cumprimentos,
    Lénia Pinto