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    OPINIAO : Mais corridas mistas

    A intenção foi bem patente na Conferência de Imprensa da Empresa da Praça do Campo Pequeno, há dias realizada. A maioria das intervenções apontou nessa direcção, indubitavelmente.
    Há muito que também defendo essa teoria. Acho que mais 'corridas mistas', com lides a cavalo e a pé, são do interesse de todos. Público e artistas. E verdadeiras empresas, igualmente.
    Os cavaleiros têm de deixar as corridas sistemáticas de seis… Vejam que na prática do toureio a pé não há corridas de seis matadores. Ora se Portugal é a pátria do dito toureio a cavalo… E vejam o exemplo do luso-espanhol Diego Ventura: no início de 2008 anunciou o seu não às corridas (em Espanha) de seis 'rejoneadores' (equiparados a cavaleiros)!
    Dois cavaleiros numa corrida criam rivalidade. Criam disputa saudável. E não caem na situação de 'demasiado vistos', tanto se repetem. E muitas vezes para lidar um toiro, algo que não deveriam aceitar, salvo raras excepções. Dois toiros (ou, às vezes, um e meio, 'com lide a duo') deveria ser ponto assente para cavaleiro que se preze e assuma com estatuto acima da média.
    Não se esqueçam de que Mestres João Núncio e Simão da Veiga, e outros pares de gabarito, actuavam em mistas, mesmo com dois novilheiros na lide a pé. Cavaleiros-figura que não caíram, por isso, dos seus pedestais!
    As próprias televisões poderão melhorar o espectáculo transmitido com a variedade de conteúdos que assim se proporcionam. E não digam que não há valores actuais para a lide a pé. Há, sim senhor! Para a próxima, explico…
    Maurício do Vale in Correio da Manhá