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    João Pedro Oliveira: "Nada está perfeito quando a ambição é grande"

     João Pedro Oliveira, actual cabo dos Amadores de Évora mas que na próxima temporada passará o testemunho a José Maria Caeiro, fez um balanço da época para o Grupo que representa e que abaixo transcrevemos:




    "Caros Amigos,

    Findada a temporada 2022 do nosso Grupo, é tempo de reflexão, análise crítica e preparação para o grande ano que se avizinha, a comemoração dos 60 Anos de História do Grupo de Forcados Amadores de Évora.

    A época que passou, foi a minha última completa nas funções de cabo por isso o sentimento é de alegria mas também já de alguma saudade. O sentimento que impera é definitivamente o de dever cumprido, vejo um grupo jovem, cheio de capacidade para desempenhar as funções que nos estão inerentes, mas principalmente está cheio de saúde e vitalidade o que nos deixa a todos com garantias a curto, médio e longo prazo.

    Foi uma temporada que tentámos planear o melhor possível para que fosse feita uma renovação interna com rigor e cuidado no seio do nosso Grupo. Houve corridas boas, outras menos boas, houve erros fruto da idade e inexperiência de alguns forcados. Houve risco calculado e o resultado final foi positivo, porque soubemos entender que de nada nos vale o bom momento no presente...se o futuro estiver em perigo.

    Afinal não é qualquer grupo que pode chegar ao final da sua temporada e dizer que teve 19 forcados de cara diferentes, é verdade e repito 19 forcados diferentes na cara dos toiros.

    É um sinal inequívoco desta renovação que falava mas também do bom ambiente que o GFAÉ vive com grande amizade desde o mais novo elemento ao mais velho. Todos a quererem o seu lugar e todos com orgulho em ser do Grupo de Évora, é este o caminho.

    Mas como em tudo na vida, nada está perfeito quando a ambição é grande e quando se pertence a um Grupo de referência como o nosso. Há ainda trabalho para fazer e tem de existir uma avaliação crítica e humilde de cada um, desde os atuais aos antigos elementos temos o dever de meter a mão na consciência e ver o que de mais e melhor podemos e devemos dar ao nosso Grupo.

    Para os atuais deixo a mensagem que as grandes pegas e as grandes ajudas não aparecem por acaso ou por sorte, a sorte como se costuma dizer dá muito trabalho. Trabalho esse que começa em primeiro lugar por sentir o Grupo na nossa vida diária, ser do GFAÉ, não é só meter a jaqueta aos ombros em dia de corrida. É uma mentalização diária, é preparar o físico e o psicológico com a mesma medida de intensidade, é superar o medo e os receios quando o desafio aparece e é ter a humildade quando tudo corre bem.

    Aos antigos, a exigência é também ela grande, não dentro de praça porque esse contributo já foi feito, o que facilita o trabalho de cada um de vocês. Mas fora de praça, no apoio INCONDICIONAL ao Grupo nas tardes boas mas principalmente nas menos boas. É aí que se marca a diferença. A vossa presença quer seja num treino para darem uma palavra atenta, numa corrida ou num jantar para viver de perto o grupo atual, num abrir as portas de vossa casa para que o vosso grupo se farde, numa mensagem ou telefonema a um atual a elogiar ou numa crítica construtiva. Tantas coisas...daqui a uns meses serei também eu, um antigo elemento e tentarei ser motor dessa avalanche de apoio ao Grupo e ao novo Cabo Zé Maria, só assim nos fortalecemos e permanecemos grandes como dos maiores da história.

    Aproveito para agradecer a vossa amizade ao longo de todos estes anos e no decorrer desta temporada.

    Não queria terminar sem dar uma palavra de gratidão, também a todos os nossos amigos e seguidores, em especial a todo o público aficionado da nossa cidade de Évora que desde que assumi funções se fez sentir no apoio crescente e afetuoso ao grupo do qual certamente tem orgulho em dizer que é o Grupo de Forcados da vossa cidade.

    Despeço-me desejando a todos um Santo e Feliz Natal.

    Abraço forte
    João Pedro Oliveira “Guga”"