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    As melhores frases: "Mourão não é nenhuma afirmação de lusitanidade ou portugalidade mas sim um hino ao toureio a pé"

     Nos últimos anos fomos entrevistando uma série de artistas que iriam actuar no primeiro Festival Taurino da época.

    Hoje, destacamos algumas das principais frases que nos foram dizendo e que demonstram bem a "força" que tem este festejo para a afición:

    Dr. Joaquim Grave (organizador e ganadero), Janeiro 2020:

    "O empresário está sempre preparado para esgotar o Festival... Estamos em pleno Inverno e no dia 1 de Fevereiro qualquer coisa pode acontecer em termos de clima; o frio é garantido, mas é um frio seco que se for acompanhado de sol será uma boa combinação. Mas confesso-lhe que uma das coisas que mais me incomoda é ver, numa praça esgotada, pessoas a querer comprar bilhete e não haver, não gosto nada de presenciar a desilusão de quem se deslocou de longe ficar à porta. 

    "De uma coisa podem estar certos: haverá Festival mesmo que as condições do tempo não sejam boas... Em Mourão “não chove na bilheteira”. Só uma chuva intensa mesmo à hora do espectáculo que ponha em causa a segurança dos toureiros pode condicionar a realização do mesmo.". 

    Ana Rita (cavaleira), Janeiro 2019:

    "Inaugurar a temporada em Portugal este ano, no próximo dia 1 de Fevereiro em Mourão,  é motivo de muito orgulho. É um sinal que o povo português me segue e quer a minha presença num dos, se não o mais importante, festival da temporada portuguesa.".

    Ricardo Cardoso (cabo GFA Monsaraz), Janeiro 2019:

    "É para nós uma grande honra ter a possibilidade de iniciar a temporada num festival com a tradição e com o carisma como o de Mourão."

    Dr. Joaquim Grave (organizador e ganadero), Janeiro 2019:

    "Mais do que orgulho, não nego que sinto prazer em realizá-lo por sentir que a data da Senhora das Candeias tem ganho força e assim contribuir com uma pequena parte para a satisfação dos aficionados do toureio a pé do Concelho e do resto do país."

    "Noto que cada ano a expectativa do cartel é grande, não sei se maior, o que sei é que não se consegue agradar a todos... As pessoas têm que entender que em Mourão se dá um Festival e não uma corrida de toiros. E um Festival de um cunho particular com uma tónica de toureio a pé. Tem sido assim nos últimos anos e as boas casas que tem havido dizem-nos que os cartéis são do agrado do público. Naturalmente, se houvesse o segundo Festival, haveria mais toureio a cavalo."

    "A maior dificuldade é em conseguir novilhos de 2 anos que estejam gordos. Para além das épocas que antecedem o Festival, Outono e Inverno, não serem propícias para engordar animais ao ar livre, os novilhos destas idades utilizam a maioria da energia que consomem para crescer e não para engordar."

    "Como já tenho dito, relativamente ao toureio a pé é mais fácil pois a oferta excede largamente a procura. A dificuldade está nos cavaleiros de créditos firmados. E aqui sinto o facto de Mourão ter ganho importância no panorama nacional. Os cavaleiros receiam expor-se nesta época do ano perante uma afición não diria exigente, mas conhecedora. Nesta época preferem sair com cavalos novos do que afirmar-se em mais um espectáculo. Enfim, são opções que não partilho, mas compreendo. Admito que a dimensão da arena também seja um handicap."

    "O que me move na confecção dos cartéis é a variedade de estilo dos toureiros; se calhar interessa-me mais que cheguem a um público sensível que vai para divertir-se e ver tourear bem do que a um público que vai para julgar e sancionar."

    Dr. Joaquim Grave (organizador e ganadero), Janeiro 2018:

    "Todos os anos tenho dificuldade em conseguir em pleno Inverno, ainda mais este ano com um Outono terrível de seca, novilhos que não pareçam pequenos para o público, nem grandes para os toureiros! Os aficionados minimamente avisados sabem que as figuras não vêm a Mourão tourear novilhos com 500 Kg sem serem picados."

    "Se falamos de toureiros a pé há muita oferta! Cavaleiros é diferente, há alguns que não se querem “mojar” tão cedo na temporada."

    "Francamente não penso que, hoje em dia, algum toureiro venha a Mourão como quem vai a uma tenta. Eu não tenho feito mais do que tentar dar ao público o que o público quer ver, auscultando a afluência na bilheteira. Tentar sempre que os espectáculos tenham a máxima qualidade é o que me orienta e preocupa. É gratificante ver, ou melhor sentir, que Mourão ganhou importância. Isso deve deixar a todos satisfeitos, empresário, aficionados e público em geral que sente curiosidade em vir ver o que se passa. É assim que se fazem novos aficionados."

    "Entristece-me que os toiros sejam sempre relegadas para parente pobre das celebrações nas nossas vilas e aldeias, quando sabemos que estão intrinsecamente arreigadas na cultura dos povos mediterrânicos da Europa do sul, nomeadamente no nosso país há muitos mais séculos que qualquer leilão. Aguardemos o que se vai passar e acataremos aquilo que o poder local, legitimamente eleito, decidir."

    Paco Velasquez (matador de toiros), Janeiro 2016:

    "É uma motivação extra poder estar presente no primeiro grande acontecimento do calendário taurino..."

    "A importância é enorme pois, para nós toureiros, é sempre positivo tomar o mais rápido possível o contacto com realidade que é a corrida de toiros em si, a pressão da actuação, o público, o próprio toiro... Para além disso, faz com que haja alguma facilidade em delinear a temporada, pois um triunfo no início da temporada, é um excelente cartão de apresentação para novos contratos e sem dúvida que Mourão é o local ideal para isso acontecer. Mourão é neste momento um local com importância o seu Festival é uma data tradicional, que tem sido bem cuidada, e é claro, um local onde todos os toureiros querem ir... E eu não sou excepção, sou dos poucos matadores, senão o único português, que nunca lá toureou mas este ano reuniram-se a condições, graças a Deus. "

    Dr. Joaquim Grave (organizador e ganadero), Janeiro 2016:

    "A verdade é que gosto mesmo deste acontecimento em Mourão. Não sou natural de Mourão, mas sou residente no concelho há já muitos anos e tenho um carinho especial por estas gentes. Obriga-me a dois meses de intensa actividade. Contratações em Dezembro e organização do(s) Festival(ais) em Janeiro. A adrenalina mantém-se alta, dá-me uma satisfação enorme, apesar deste ano ser um pouco demais. Sabe, não delego e passa-me TUDO pela mão, de A a Z! Mas quem corre por gosto não cansa…"

    "O facto dos aficionados terem, por assim dizer, aumentado o gosto por ir a Mourão enche-me de satisfação. Passar de casa composta sem lugares marcados com toda a gente à larga, para 'esgotado' com todos os lugares marcados, foi fantástico."

    "Em Mourão estão as figuras que devem estar, nem mais nem menos..."

    "Mourão não é nenhuma afirmação de lusitanidade ou portugalidade, mas sim um hino ao toureio a pé."

    Manuel Dias Gomes (matador de toiros), Janeiro de 2016:

    "Poder começar a minha primeira temporada completa como Matador de Toiros num Festival da categoria daquele que se anuncia para o dia 31 de Janeiro em Mourão, é entrar em pleno na temporada de 2016." 

    "Mourão sempre teve uma grande conotação com o toureio a pé e por essa bonita praça passaram também toureiros importantes. A verdade é que nos últimos anos, e com o excelente trabalho e afición do ganadero Dr. Joaquim Grave, esta praça tem ganho muito. De facto no panorama taurino, o Festival de Mourão começa a ficar cimentado e a ser ambicionado pelos toureiros em quererem estar presentes. Um exemplo a seguir sem dúvida…"