Reportagem Amiera - Grupo de Póvoa de S. Miguel vence troféu
Amieira, 18 de Setembro, 2010
Fotografia
Por: Patrícia Sardinha
Crónica
Por: Patrícia Sardinha
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Por: Patrícia Sardinha
Crónica
Por: Patrícia Sardinha
Agradável corrida em Amieira
Por ocasião das Festas locais, mas também comemorativa do vigésimo aniversário da Praça de Toiros, realizou-se este sábado na aldeia da Amieira, uma corrida de toiros onde houve muita disposição dos artistas, mas onde podia ter havido mais toiro.
Os toiros/novilhos anunciados de São Marcos estavam na verdade marcados com o ferro de Santa Maria (a mesma casa, ferro diferente), escassearam um pouco na apresentação, sendo manso o primeiro e mais colaborador o terceiro, foram no geral muito enquerenciados, mas não impediram que os cavaleiros dessem o seu melhor e estivessem por cima.
Foi Manuel Telles Bastos quem abriu a tarde por tourear de noite em Santarém. Frente ao seu primeiro oponente que até as tábuas saltou, Manuel teve que dar o litro para entrar pelo toiro e deixar a ferragem da ordem sempre muito correcto. No seu segundo, voltou a estar por cima do toiro, um animal reservado e que quando perseguia era brusco. O esforço e valor do cavaleiro sobressaíram, apesar de assim não ter entendido o director de corrida que não lhe concedeu música. No entanto o público apoiou o jovem ginete que deste modo saiu em grande da Amieira.
António Telles voltou a demonstrar a sua regularidade das actuações deste ano com duas lides de boa nota, independentemente das condições das reses. Primeiro frente a um toiro que até colaborou, António brilhou nos curtos montando o Veneno, que entrava de frente pela cara da rês, aguentando e cravando certeiro. Com o toiro a ir a menos, a enquerençar, mudou para um cavalo novo que não facilitou e a coisa veio ligeiramente a menos. No segundo do seu lote, António teve todo o labor para o sacar de tábuas e valeu-se do Santarém para isso, terminando com dois ferros a sesgo que fizeram vibrar as bancadas.
Luís Rouxinol onde vai é para triunfar. E na Amieira não fugiu à regra. Primeiro frente à rês mais colaboradora manteve sempre muita ligação da montada com o toiro, chegando a ferragem facilmente às bancadas que no final lhe exigiram o tradicional par de bandarilhas. No segundo toiro do seu lote, voltou a exibir as boas montadas, cumprindo com a ferragem, ainda que a actuação não tenha sido tão sonante.
Para as pegas os grupos de S. Manços, Póvoa de S. Miguel e Monsaraz, que disputavam o troféu para o melhor grupo em praça. Por S. Manços pegou Manuel Vieira à terceira depois de dois intentos sem se fechar; e Nuno Henrique à primeira sem problemas. Pelo Grupo da Póvoa pegou Arménio Reis bem à primeira; e Fábio Guerreiro à segunda com os ajudas bem. E pelo grupo de Monsaraz foi à cara do toiro Armando Martins à primeira sem complicações; e Luís Rodrigues à segunda a dobrar Rui Domingues. No final decidiu o júri atribuir o prémio de melhor grupo ao da Póvoa.
Dirigiu a corrida o sr. António José Martins, numa tarde agradável onde se registou pouco mais de meia casa.