O lamúrio
do sacrificado...
"Peço aos meus filhos para não seguirem política. A Catarina é a única que quer. Já chegava eu como sacrificado na família. Se cada família der um político já cumpriu a sua função."
Mesquita Machado, presidente há 32 anos !! da Câmara Municipal de Braga
Ei-lo, o sacrificado, com as cartas (da sueca) na mão. (Fotografia de Ricardo Meireles, publicada numa edição da Notícias Sábado de 2006)
La Gran Ciudad que es Braga celebra ya en estos días sus grandes fiestas de San Juan. Debería en ellas estar una corrida de toros, pero todo el mundo sabe que el Presidente de la Cámara Municipal de Braga se arrodilló ante el chantaje de los e-mails enviados por los amenazantes de siempre, por todos bien conocidos.
En año de elecciones, Mesquita se apuntó a la demagogia de lo políticamente correcto y dejó sin Toros a los miles de aficionados del Minho portugués que habrían llenado de sobra la portatil prevista. El "atentado" contra la Tauromaquia, a partir de una decisión caprichosa y dictatorial sin duda, dejó felices a los reyes de la amenaza, el chantaje y la presión y muy tristes a los taurinos. Mesquita Machado inscribió su nombre entre los aspirantes a coveiros da Festa.
Pero los taurinos no somos sectarios, ni talibanes, ni fundamentalistas... no somos esa colección de impresentables a la que si hace caso este Mesquita Machado todopoderoso y eterno presidente de la Cámara de Braga. Y como no somos sectarios, resulta que publicamos aquí, el manifiesto oficial del señor Presidente de la C.M.Braga con motivo de las Festas de S. Joao. Dice así :
Caros Amigos,
Eis-nos em mais uma edição das Festas da Cidade, momento de particular significado para todos os Bracarenses enquanto tempo de diversão e de evocação do popular São João.
Embora continuem a privilegiar a tradição mais popular, que faz da cidade uma grande aldeia e a que todos acabamos por aderir mais ou menos efusivamente, as Festas de São João são também um momento solene para, na sua componente mais profana, evocar uma personalidade ou apresentar um novo equipamento público.
Pois, assim vai acontecer agora. O Município de Braga volta a fazer justiça à memória de alguém que muito contribuiu para o brilho destas festas populares. O busto do Mestre José Veiga mais não é que uma forma de lhe expressarmos postumamente, como o fizemos em vida, todo o nosso agradecimento pelo empenho que disponibilizou à causa “pública” de tornar ainda mais alegres as ruas da cidade, designadamente no contexto destas festas. Para a posteridade, o nosso obrigado.
Quanto à “nova tradição”, a abertura ao usufruto público de um novo equipamento municipal, permitam-me ressalve na circunstância o arranjo urbanístico do topo norte da Avenida da Liberdade. Pela sua localização, no epicentro do espaço que serve de palco principal às festas, a nova praça tem nestes dias a sua prova de fogo: é sujeita à apreciação dos Bracarenses e de quantos nos visitam, impondo igualmente, pelas suas características, comportamentos cívicos mais cuidados.
Para mim, a quem coube mais esta decisão de afastar os carros do eterno conflito com os peões e assim devolver a merecida nobreza a tão linda sala de visitas, este é um investimento municipal exemplar, de que obviamente me orgulho.
Uma última palavra para relevar outra “nova tradição”: esta é precisamente a vigésima edição do Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos, importante evento que a “Ida e Volta” enquadra na programação das festas. Adivinhando mais um êxito, dirijo um particular agradecimento aos seus organizadores.
À Associação de Festas de São João, em quem o Município de Braga delega o complexo trabalho de programar e materializar as Festas da Cidade, os meus agradecimentos, extensivos a todo o movimento associativo concelhio que na circunstância é chamado a colaborar.
Na certeza embora de que nos encontraremos por aí, expresso votos de que esta edição das Festas do São João nos proporcione grandes momentos de alegria e são convívio.
O Presidente da Câmara Municipal,
(Mesquita Machado)
