Otra puñalada trapera a la Fiesta, mientras el Portugal taurino cobardemente se calla...
VIANA DO CASTELO / PONTEVEDRA ( NATURALES ) . - La noticia, sobre la que Patrícia Sardinha nos pone sobreaviso, no es sino la confirmación de una muerte anunciada. La plaza de Viana do Castelo estaba en muy mal estado, sus gradas empezaban a dar claras muestras de padecer el mal del hormigón afectado en sus estructuras internas y...a la vuelta de poco tiempo, tal vez uno o dos años más, o se invertía en ella una considerable cantidad para rehacerla y salvarla, o se transformaba el edificio -que hubiese sido lo lógico- en un moderno multiusos. Pero no va a ser así... La plaza tenía 60 años ya y por lo que sabemos, salvo darle una mano de pintura alguna vez, nadie se preocupó de echarle mano y mantenerla en plenitud : ni el último empresario Manuel Gonçalves, que actuó más bien de enterrador, con sus polémicas acciones que fueron desprestigiando allí los atractivos de la Tauromaquia, ni los propietarios de la plaza hicieron nada por evitar este triste final.
El alcalde - presidente da Cámara de Viana, el polémico Defensor Moura, parece estar muy contento privando a Viana de las corridas de toros que durante tantos años acogió... una plaza por la que pasaron inolvidables figuras del Toreo de Portugal, España y México. Al tal Defensor Moura le ha faltado tiempo para proclamar que en Viana do Castelo no volverá a haber "touradas"... Ahora entendemos por qué no puso su cabeza a pensar más,...y sabiendo que Viana necesita un Multiusos que sirva para acoger espectáculos de todo tipo... ha optado por echarse al monte y proyectar para el local donde está la vieja plaza, un centro de interpretación de la Ciencia o algo por el estilo... en línea con las últimas barbaridades que la Cámara Municipal ha perpetrado en el núcleo urbano de Viana do Castelo, como ese "cajón" enorme puesto en la zona ribereña que ha destrozado la vista y la sensación de espacio libre que la ciudad tenía al borde del rio Lima. Otra más de Defensor Moura. La historia, sin duda le juzgará cuando el tiempo pase. Ahora, mostrando la vehemencia absurda para proclamar que en Viana no habrá más corridas de toros... y evitando que se construya en el lugar de Argaçosa el Multiusos que Viana merecía.
Triste papel también el de los propietarios de la plaza, que venden aquello por una ridícula cantidad y ni siquiera exigen que el destino fuese un multiusos, lo que habría salvado la posibilidad de celebrar allí, cuando se desease, corridas de toros además de todo tipo de espectáculos...En fin, noviembre triste para Viana do Castelo y para la Tauromaquia. Pero se veía venir, sabiendo qué tipo de personajes estaban envueltos en este proceso... Ya llevaba tiempo Defensor Moura intentando cargarse la Tauromaquia en Viana. Finalmente lo logró. Claro que tanta culpa como el...tienen los que vendieron las corridas de toros por un auténtico plato de lentejas. ¡Porca miseria...!.
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"A Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu, após vários anos de negociação, comprar o edifício da Praça de Touros, situada na Argaçosa, Meadela. O edifício vai ser adquirido por um preço simbólico de 5 127. 74 euros e servirá para criar um espaço de apoio ao Parque Ecológico Urbano com a criação de um Museu de Ciência Viva. Certo é que vai deixar de haver tourada em Viana do Castelo, tal como confirmou Defensor Moura.
A Câmara não sabe ainda se vai aproveitar a estrutura do edifício, que tem já 60 anos. No entanto, é certo que não voltará a receber touradas, já que a intenção da autarquia passa por transformá-lo num Museu de Ciência Viva" ( Ivone Marques in Radio GEICE).
A Câmara não sabe ainda se vai aproveitar a estrutura do edifício, que tem já 60 anos. No entanto, é certo que não voltará a receber touradas, já que a intenção da autarquia passa por transformá-lo num Museu de Ciência Viva" ( Ivone Marques in Radio GEICE).
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Cidade diz adeusàs corridas de touros
Câmara compra praça de Argaçosa por cinco mil euros
LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA in JORNAL DE NOTICIAS
A Câmara aprovou a compra da praça de touros por cinco mil euros para instalar o centro de ciência viva. Oposição diz que decisão só peca por tardia. Negócio levará à supressão de antigo quadro das festas: a tourada.
É o adeus de Viana do Castelo às touradas. O município aprovou a compra da praça de touros da cidade para ali instalar um Centro de Ciência Viva, devendo as corridas ficar de vez arredadas do recinto, revelou o autarca local, Defensor Moura. O negócio foi, ontem, aprovado por unanimidade, tendo envolvido um montante simbólico: cinco mil euros. Sem praça de touros, desaparece, também, um dos mais emblemáticos e antigos quadros das Festas da Agonia, uma vez que, "se não houver praça, não haverá corrida".
Segundo o autarca vianense, "após anos de negociações", o Executivo chegou, recentemente, a entendimento com a sociedade que detém o imóvel, acordo que, segundo disse, viria a ser viabilizado com o projecto que a Autarquia tem para o espaço e que passa pela dinamização de pólo que preste apoio ao Parque da Cidade.
"É intenção da Câmara criar ali um centro ou museu de ciência viva, em tudo semelhante ao Museu do Homem, existente na Corunha (Espanha)", assinalou Moura, dando conta que o espaço será alvo de um projecto de utilização.
Para o PSD, a proposta "peca apenas por tardia". Recordando que "há muito" que o PSD defendia a valorização da praça em detrimento da edificação do Coliseu, Carvalho Martins assinalou: "Trata-se de estrutura que terá um custo de funcionamento brutal".
Erguida em 1948 pela Empresa da Praça de Touros, o redondel de Argaçosa compreende 4900 lugares sentados, além de 18 camarotes. Segundo refere a Autarquia, o recinto conheceu uma "intensa actividade" durante os seus primeiros tempos. Na última década, acolheu, ainda, o final de festa da Academia do Porto, aí realizando-se a garraiada. Porém, ultimamente, "ficou reduzido a apenas um espectáculo anual, por ocasião da Romaria da Agonia".
Aludindo à impossibilidade de o recinto vir a acolher mais corridas, Joaquim Ribeiro, da VianaFestas (que promove as festas da cidade), enfatizou: "Caso tal se venha a concretizar, o programa terá de ser alterado, o que não invalidará a qualidade das festas".
Câmara compra praça de Argaçosa por cinco mil euros
LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA in JORNAL DE NOTICIAS
A Câmara aprovou a compra da praça de touros por cinco mil euros para instalar o centro de ciência viva. Oposição diz que decisão só peca por tardia. Negócio levará à supressão de antigo quadro das festas: a tourada.
É o adeus de Viana do Castelo às touradas. O município aprovou a compra da praça de touros da cidade para ali instalar um Centro de Ciência Viva, devendo as corridas ficar de vez arredadas do recinto, revelou o autarca local, Defensor Moura. O negócio foi, ontem, aprovado por unanimidade, tendo envolvido um montante simbólico: cinco mil euros. Sem praça de touros, desaparece, também, um dos mais emblemáticos e antigos quadros das Festas da Agonia, uma vez que, "se não houver praça, não haverá corrida".
Segundo o autarca vianense, "após anos de negociações", o Executivo chegou, recentemente, a entendimento com a sociedade que detém o imóvel, acordo que, segundo disse, viria a ser viabilizado com o projecto que a Autarquia tem para o espaço e que passa pela dinamização de pólo que preste apoio ao Parque da Cidade.
"É intenção da Câmara criar ali um centro ou museu de ciência viva, em tudo semelhante ao Museu do Homem, existente na Corunha (Espanha)", assinalou Moura, dando conta que o espaço será alvo de um projecto de utilização.
Para o PSD, a proposta "peca apenas por tardia". Recordando que "há muito" que o PSD defendia a valorização da praça em detrimento da edificação do Coliseu, Carvalho Martins assinalou: "Trata-se de estrutura que terá um custo de funcionamento brutal".
Erguida em 1948 pela Empresa da Praça de Touros, o redondel de Argaçosa compreende 4900 lugares sentados, além de 18 camarotes. Segundo refere a Autarquia, o recinto conheceu uma "intensa actividade" durante os seus primeiros tempos. Na última década, acolheu, ainda, o final de festa da Academia do Porto, aí realizando-se a garraiada. Porém, ultimamente, "ficou reduzido a apenas um espectáculo anual, por ocasião da Romaria da Agonia".
Aludindo à impossibilidade de o recinto vir a acolher mais corridas, Joaquim Ribeiro, da VianaFestas (que promove as festas da cidade), enfatizou: "Caso tal se venha a concretizar, o programa terá de ser alterado, o que não invalidará a qualidade das festas".
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