Opinião: Saludos y Pitos
LISBOA / MOURAO .- (PATRICIA SARDINHA / NATURALES)
Na penúltima corrida de abono da temporada lisboeta saúda-se o facto do canal de televisão português, que mais vezes renegou a aficion portuguesa, a SIC, se ter decidido a reconciliar com a razão e a vontade de muitos portugueses e ter transmitido em boa hora, uma corrida do Campo Pequeno. É louvável sem dúvida tal decisão, mas não deixa de ser óbvio que para a transmissão, muito pesaram as audiências que os canais concorrentes têm alcançado com outras transmissões taurinas.
Bem ou mal transmitido, dado que por falta de tempo ainda não assisti à gravação da corrida pela televisão, posso apenas conter-me aquilo que vi em praça e ao vivo. É verdade que não é hábito ver-se filmar as cortesias dentro da arena, é verdade que muito mais se viram câmaras apontar na direcção do ‘jet-7’ do que provavelmente para o toureiro em praça, mas recomendo prática, ou seja, que a SIC, transmita a partir de agora mais frequentemente corridas de toiros e com a prática melhorará bastante as transmissões. Pelo menos num trunfo forte parecem ter acertado, os bons e sempre viáveis comentários de Maurício do Vale (que saudades da dupla Maurício e Francisco Morgado nas corridas da RTP!).
Em relação ao toureio naquela noite, esteve à vista de todos, e por isso me remeto à leitura da acertada crónica de Emílio Franco que pelo televisor captou mais do que muitos em praça.
Agora é esperar pela última corrida de abono no Campo Pequeno, dia 2 de Outubro, onde se pode já adiantar que estão previstos serem toiros de várias ganadarias. E depois então fazer um balanço da temporada lisboeta.
Quem também caminha para os últimos espectáculos esta temporada, é a praça alentejana Arena d’Évora. Que primou por em quase todos as corridas apresentar sempre casas muito compostas de público. Facto que se deve à boa promoção e montagem de cartéis por parte da empresa. E a verdade é que apesar dos preços altos, e de algum público se queixar de tal valor, os aficionados aderiram às corridas montadas, demonstrando que muitas vezes não é o cavaleiro A ou B que enche praça, mas sim o modo como o cartel é rematado.
Notou-se isso, no passado sábado, onde se anunciava a corrida do ano, com um mano-a-mano entre duas das figuras mais marcantes do toureio a cavalo nacional e actual. Apesar da excelente entrada, a corrida não esgotou, como noutras anteriores em pelo menos um dos ‘mestres’ não compareceu.
A próxima corrida em Évora, será no dia 26 deste mês (faltando só em Outubro um festival de encerramento), e contará com os três cavaleiros triunfadores na praça eborense esta temporada. Sim, porque ao contrário do que se diz, será a Corrida dos Triunfadores, logo não poderia o empresário ter contratado para essa corrida cavaleiros que não triunfaram na Arena d’Évora, e muito menos ainda não ‘lá puseram os pés’.
Também entre Vila Franca e Moita querem arranjar que falar. Parece que há quem se queixe, por o empresário de uma das praças não ter contratado para a sua Feira, o estimado matador da outra localidade. Ora, meus caros, e porque não o contrário também?
Bem ou mal transmitido, dado que por falta de tempo ainda não assisti à gravação da corrida pela televisão, posso apenas conter-me aquilo que vi em praça e ao vivo. É verdade que não é hábito ver-se filmar as cortesias dentro da arena, é verdade que muito mais se viram câmaras apontar na direcção do ‘jet-7’ do que provavelmente para o toureiro em praça, mas recomendo prática, ou seja, que a SIC, transmita a partir de agora mais frequentemente corridas de toiros e com a prática melhorará bastante as transmissões. Pelo menos num trunfo forte parecem ter acertado, os bons e sempre viáveis comentários de Maurício do Vale (que saudades da dupla Maurício e Francisco Morgado nas corridas da RTP!).
Em relação ao toureio naquela noite, esteve à vista de todos, e por isso me remeto à leitura da acertada crónica de Emílio Franco que pelo televisor captou mais do que muitos em praça.
Agora é esperar pela última corrida de abono no Campo Pequeno, dia 2 de Outubro, onde se pode já adiantar que estão previstos serem toiros de várias ganadarias. E depois então fazer um balanço da temporada lisboeta.
Quem também caminha para os últimos espectáculos esta temporada, é a praça alentejana Arena d’Évora. Que primou por em quase todos as corridas apresentar sempre casas muito compostas de público. Facto que se deve à boa promoção e montagem de cartéis por parte da empresa. E a verdade é que apesar dos preços altos, e de algum público se queixar de tal valor, os aficionados aderiram às corridas montadas, demonstrando que muitas vezes não é o cavaleiro A ou B que enche praça, mas sim o modo como o cartel é rematado.
Notou-se isso, no passado sábado, onde se anunciava a corrida do ano, com um mano-a-mano entre duas das figuras mais marcantes do toureio a cavalo nacional e actual. Apesar da excelente entrada, a corrida não esgotou, como noutras anteriores em pelo menos um dos ‘mestres’ não compareceu.
A próxima corrida em Évora, será no dia 26 deste mês (faltando só em Outubro um festival de encerramento), e contará com os três cavaleiros triunfadores na praça eborense esta temporada. Sim, porque ao contrário do que se diz, será a Corrida dos Triunfadores, logo não poderia o empresário ter contratado para essa corrida cavaleiros que não triunfaram na Arena d’Évora, e muito menos ainda não ‘lá puseram os pés’.
Também entre Vila Franca e Moita querem arranjar que falar. Parece que há quem se queixe, por o empresário de uma das praças não ter contratado para a sua Feira, o estimado matador da outra localidade. Ora, meus caros, e porque não o contrário também?
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