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    A Palavra à...


    O Naturales colocou 5 questões aos principais empresários taurinos do nosso país.
    Hoje: Rui Bento Vasquez / SRUCP

    Gere há 5 temporadas a Praça de Toiros que todos os outros empresários ambicionam ter em seu poder, o que por si, já faz dele um 'alvo a abater''. Mas contra tudo e todos, os resultados falam por si, o Campo Pequeno, desde a sua reabertura, temporada após temporada, vem somando êxitos de bilheteira, ainda que muitos contestem os resultados artísticos e a 'cultura' do público que enche as bancadas da principal praça do país. Rui Bento Vasquez é peremptório:

    "Fala-se da festa…agora é preciso que surjam figuras de real impacto."

    1- Que praças empresariou nesta temporada que agora terminou e que balanço faz da sua gerência?
    A praça de toiros do Campo Pequeno e parcerias com as empresas Toirolindo (duas corridas em Coruche) e Tertúlia “A Piriquita” (Arruda dos Vinhos, duas corridas). O balanço é globalmente positivo.

    2- Dos espectáculos que montou qual destaca pela positiva e qual pela negativa?
    Pela positiva, as cinco lotações esgotadas do Campo Pequeno, bem como o nível geral dos cartéis, incluindo os das parcerias de Coruche e Arruda dos Vinhos. Pela negativa não destaco nenhum pois todos os espectáculos que organizámos tiveram da nossa parte o mesmo empenho, tendo todos registado aspectos de sobremaneira positivos.

    3- Quais as estratégias que adoptará para combater a insistente crise económica na próxima temporada?
    Ainda é cedo para tornar públicas estratégias que estão agora em estudo a nível interno. A Direcção de Tauromaquia, em consonância com a Administração da empresa, traçou um rumo em 2006, que tem mantido com ligeiras adaptações pontuais, e que é conhecido.


    4- No próximo ano pretende manter, diminuir ou aumentar o número de praças sob gerência da sua empresa?
    O nosso “core business” é a Praça de Toiros do Campo Pequeno. No entanto, se surgirem oportunidades que se enquadrem na nossa estratégia, estaremos disponíveis para as analisar e avaliar.

    5- Como definiria o estado da Festa actualmente?
    Pese os seus detractores, que ao longo da história sempre teve e continuará a ter, a festa está numa fase muito interessante de captação de novos públicos. Hoje em dia é um fenómeno social que aprofunda as suas raízes populares. Fala-se da festa…agora é preciso que surjam figuras de real impacto para que, além da festa, se fale dos seus protagonistas, se discutam estilos, em suma, que se fale do toureio enquanto arte e tradição.