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    Crónica >> Quando os Toureiros ‘suspendem’ a chuva: PERERAZO – UN TORERAZO

    OLIVENZA-OLIVENÇA (Crónica de PATRICIA SARDINHA, enviada especial, subdirectora de NATURALES, Correio da Tauromaquia Ibérica) .-
    Olivença (Badajoz), 6 de Março, 2010
    Quando se comemoram 20 anos da Feira Taurina de Olivença, realizou-se este sábado sob um ambiente de enorme expectativa, a segunda corrida deste certame e que resultou num lleno de no hay billetes. E quando todas as previsões tomavam como certa a presença da chuva, eis que, mesmo com o céu carregado de cinzento, nem uma única gota caiu enquanto a corrida decorreu.
    Lidaram-se toiros de Nuñez del Cuvillo, de desigual comportamento, mas a cumprindo no geral, de boas investidas, com alguns a escassear nas forças e destacando-se o lidado em terceiro lugar, um grande toiro jabonero.
    O matador de toiros José Pedro Prados “El Fundi” abriu a tarde fria e ventosa frente a um toiro jabonero sujio que estava um pouco limitado de forças e que por isso mesmo o matador lhe empregou a faena adequada, sem lhe baixar muito a mão, levando-o a mais, conseguindo sacar alguns muletazos de boa nota e que valeram a primeira orelha da tarde. No segundo do seu lote, um toiro com mais ritmo e velocidade, Fundi andou pouco confiado de inicio, levando-o por fora, deixando enganchar, só se acoplando na faena quando esta já levava tempo de avanço, o que lhe custou um aviso por se estender demasiado. Escutou palmas depois de outro aviso e descabello.
    Independentemente das preferências de cada um, penso que é unânime que há actualmente um toureiro que move multidões, que gera paixões e ilusões, mas também ódios, porque disso vivem os génios, de criar sentimentos contraditórios. E isso é o mais necessário à Festa, que haja quem mexa com os aficionados, que crie ilusão numa Festa que é muitas vezes deturpada pelos anti-taurinos, mas também por alguns taurinos, infelizmente. E José Tomás é essa Figura. É verdade que dizem que “o melhor aficionado é aquele que mais toureiros lhe cabem na cabeça” e a mim cabem-me todos os que toureiam bem, mas eu pecadora me confesso tendenciosa, facciosa, partidária, Tomasista. E oito anos depois da primeira vez que o vi, nesta mesma praça, reafirmo a minha devoção. Atrevo-me a pensar que o poder deste matador é tal que a chuva toda a tarde não caiu e quando pisou o ruedo para o paseillo se fez eco nas bancadas como se uma presença divina entrasse. No entanto, uma faena depende sempre de dois intervenientes e quando um deles não se põe de feição, nem toda a vontade do Mundo, nem toda a ‘divindade’ terrestre, chegam para mudar esse rumo. Não teve sorte com o seu lote. O seu primeiro, um toiro negro, saiu pouco entregue, cabeça levantada, desligado do capote mas com nobreza e arrancando-se de todo o lado. Tomás serviu de o corrigir, apoiando-se num toureio vertical, mostrando-lhe um pouco da flanela e retirando-a a cada passagem justa ao seu corpo, adornando-se e pondo os ‘ais’ e os ‘olés’ nas bocas dos aficionados. Valeu-lhe duas orelhas. Já no seu quinto ‘y los hay malos’, um toiro desequilibrado de investida e mais reservado, não permitiu bisar o triunfo ao de Galapagar, que ainda assim nos fez suspirar com as suas distâncias ao toiro e de pés juntos deixando-se roçar no perigo. Escutou palmas depois de um aviso.
    Se para uns serve o dito que “um profeta não é bem aceite na sua terra”, para outros é totalmente despropositado. Miguel Ángel Perera é um pedaço de toureiro grande e encanta sempre na praça pacence, onde amanhã pela tarde repete actuação e oxalá o triunfo. No primeiro toiro do seu lote, o melhor da tarde, fez uso da verticalidade, numa faena que resultou redonda, aproveitando as qualidades da rês toureando-o por ambas as mãos, com passes templadíssimos e que lhe lograram o corte de duas orelhas e rabo. Voltou a encantar frente ao último toiro da tarde, um colorau de investida curta, mas que não impediu o luzimento, com o matador de pés fixos no ruedo, passando o toiro por trás e pela frente, tocando o céu cada vez que o nuñez lhe passava pela flanela e lhe roçava os pitons na taleguilla. Ainda que o toiro se ficava muito, encurtando a investida, Perera foi crescendo e engrandecendo a faena que lhe valeu mais duas orelhas.
    Já com a noite feita, saíram em ombros os diestros Tomás e Perera, e depois disto, a chuva caiu. Ele há coisas…
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    OFRECEMOS A CONTINUACION UNAS FOTOS DE ALCANCE PARA QUE SE HAGAN USTEDES UNA IDEA DE LO QUE FUE ESTE SEGUNDO FESTEJO DE LA FERIA DE OLIVENZA 2010. SON DE LA AUTORIA DE NUESTRA SUBDIRECTORA PATRICIA SARDINHA, PERO ADVERTIMOS QUE EN PROXIMAS HORAS, AQUI EN NATURALES Y EN EXCLUSIVA EN INTERNET, LES OFRECEREMOS, POCO A POCO, UN GRAN REPORTAJE DE TODA LA FERIA OLIVENTINA, LAS FOTOS DEL JEFE DE FOTOGRAFIA DE NATURALES, PEDRO BATALHA, IGUALMENTE TAMBIÉN DESTACADO ESTOS DIAS EN OLIVENZA. ATENTOS PUES A LAS PROXIMAS 48 HORAS EN NATURALES PORQUE HABRA DOCUMENTOS GRAFICOS DE ENORME CALIDAD...