Nuno Casquinha: "Vai ser certamente uma corrida com a exigência que sempre costumam ter os toiros Palha"

A Tauromaquia estava-lhe destinada. Filho de ganadero, neto de um coudeleiro e de um campino, Nuno Casquinha, nada mais teria que fazer a não ser aceitar o destino de se entregar a este meio, e optou pela difícil profissão de Matador de Toiros. 

Nasceu em Lisboa mas foi em Vila Franca que viveu, cresceu e se fez toureiro.

Recebeu a alternativa de matador de toiros, em 2011, na localidade extremenha de Villanueva del Fresno (Badajoz), mas nem por isso, o atingir do sonho, lhe trouxe a garantia de compromissos.

A escassez de oportunidades em Portugal e no país vizinho, não deitaram por terra os sonhos do jovem  toureiro que decidiu arriscar, e rumou até ao Peru, para exercer a sua profissão com regularidade e onde tem triunfado nas últimas épocas.

No próximo domingo regressa à Palha Blanco. Praça da sua terra, perante o seu público, pelo que para Nuno Casquinha, tourear em Vila Franca "é sempre motivo de alegria mas também de muita responsabilidade. É a minha praça preferida, com um público exigente mas que sabe reconhecer como poucos quando um toureiro se entrega.".

Numa Corrida Mista em que se homenagearão os 60 anos de alternativa do Maestro José Júlio, Casquinha irá alternar com outro jovem matador português, Manuel Dias Gomes, por quem "tenho uma enorme admiração. É um toureiro que nunca busca o triunfo fácil, admiro sobretudo o sentimento e o temple da sua forma de tourear. Sei que irá ser um alternante difícil no próximo dia 6 de Outubro.".

Frente a toiros da ganadaria Palha, actuarão domingo na Palha Blanco, os cavaleiros Luís Rouxinol e Rouxinol Jr., os Forcados Amadores de Vila Franca, os matadores Nuno Casquinha e Dias Gomes, pelo que Casquinha não tem dúvidas: "Vai ser certamente uma corrida com a exigência que sempre costumam ter os toiros Palha mas tenho fé que seja uma tarde bonita e triunfal para todos os intervenientes.".