São a expressão mais portuguesa
desta Festa dos Toiros e aquela que mais garantias de continuidade apresenta,
já que todos os anos aparecem novos jovens nos treinos, se não até novos
grupos, sendo que nem sempre, quantidade é sinónimo de qualidade.
Aos Forcados Amadores se deve muitas vezes, e face à pasmaceira que são
algumas actuações, o momento mais vibrante de um espectáculo taurino, pela
emoção, pela dureza, pelo valor que as pegas transmitem.
Algumas
formações lograram uma risonha temporada, destacando-se com galhardia em vários
desafios e mantendo a linha de rigor que sempre caracterizará o verdadeiro moço
de forcado.
A união e o valor que quase faz
deles uma “fortificação” tornou destaque em 2018, os Amadores de Vila Franca, com algumas das melhores pegas da
Temporada a serem concretizadas por elementos desta fardação. Ricardo Castelo, que em Outubro deixou
o comando do Grupo, assim como o novo cabo Vasco
Pereira, Márcio Francisco,
Francisco Faria, são nomes que fizeram grande a Temporada 2018.
Também o Grupo de Forcados Amadores de Montemor teve uma temporada
completíssima, com resultados muito satisfatórios, sendo um dos grupos mais
eficientes em todos os sectores da formação. Entre todos os valorosos de
Montemor, destacamos as grandes pegas que vimos ao cabo António Vacas de Carvalho, Francisco Borges, Manuel Ramalho, Francisco Bissaia Barreto e Manuel da Câmara.
Mas se há Grupo que em 2018
ombreou ao nível de qualquer outro de maior antiguidade, e certamente digno de
lugar o pódio, foi o dos Amadores de
Coruche, que juntou na temporada transacta, quantidade e qualidade às suas
prestações. António Tomás, o cabo José Macedo Tomás, Fábio Casinhas e o
valoroso João Ferreira, são
nomes a reter.
Também os Grupos de Santarém, Évora, Lisboa, Monsaraz, São Manços,
Amadores e Aposento da Moita mantêm bons créditos, com grandes desempenhos
em 2018, e merecem um destaque como grupos triunfadores na época taurina que
agora findou.