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    1ª Corrida da Feira Taurina da Moita: Padilla conquistou e cruzou a desejada Porta Grande


    Para o dia chuvoso que esteve e para um país onde o toureio a pé se tornou enteado, foi compensador e motivador ver que muitos se deslocaram até à Daniel do Nascimento na Moita, naquela que foi a primeira corrida da Feira Taurina deste ano.


    Uma tarde marcada não só pela chuva como pela entrega do guerreiro e valoroso matador de toiros espanhol, Juan José Padilla que fez as delícias nos três tércios a quem nas bancadas teve o privilégio de o ver actuar. E foi esta disposição que Padilla evidenciou toda a tarde, numa lição de humildade e respeito pelos aficionados lusos, assim como a sua superioridade perante o lote que lhe tocou, que impuseram as cinco merecidas voltas que deu na praça de toiros moitense (1 volta, duas voltas e duas voltas).

    Do outro lado do mano-a-mano, o português Pedrito de Portugal, também ele dentro do seu conceito e estilo toureiro, a concretizar três actuações variadas, com arrimo e procurando sobrevalorizar as reses que teve por diante, e que nem sempre deram facilidades, destacando-se no último que lidou (1 volta, 1 volta e 2 voltas).

    Lidaram-se toiros de Falé Filipe, cumpridores em apresentação mas de pouca transmissão, mansos no geral e sem darem facilidades aos artistas.


    No final, e ainda que após a última actuação tanto o espanhol como o português se tivessem passeado em ombros, a porta só abriu para um: o pirata e guerreiro Padilla e a mais nenhum.

     

    A saída pela Porta Grande é uma competência da Sociedade Moitense de Tauromaquia (proprietária da praça), devidamente escrita e claramente legalizada no regulamento interno e no próprio caderno de encargos dos concursos para adjudicação da praça da Moita, e a presidência da mesma entendeu não ser meritório de tal privilégio o matador português. Afinal, o Toureio mete muito de emoção e coração...mas ainda existem regras que prevalecem!