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    A crónica do Festival Taurino em Cuba


    O 2º Festival Taurino a favor dos Bombeiros Voluntários de Cuba registou uma meia casa fraca (mais uma fraca entrada em festivais aqui na nossa zona).

    O que se passa na mui digna e aficionada vila de Cuba? Será só a crise a impor a sua lei? Não sabemos!...

    Do cartel faziam parte, na lide a cavalo, Luís Rouxinol, Sónia Matias, Filipe Gonçalves, Tiago Carreiras, Luís Rouxinol Jr., Joaquim Brito Paes e na lide apeada o amador espanhol Curro Nuñez. As pegas estavam a cargo, em solitário, do Grupo de Forcados Amadores de Cuba comandados por José Horta. Os novilhos para lide a cavalo tinham o ferro de Sommer d’Andrade e o que se destinava à função apeada era de Benjumea.

    Rouxinol pai abriu função frente a um novilho escasso de forças. Dois compridos à tira, muda de cavalo e nos curtos esteve regular, optando no fim por recrear-se em adornos e ladeios  à sua maneira e que chegam sempre ao conclave .

    A seguir veio Sónia Matias que num oponente que transmitia pouco esteve diligente começando por dobrar-se com ele no centro da praça. Dois compridos a despertar e depois de mudar de montada teve um terceiro curto de boa nota. Foi buscar o atrevido e rematou a atuação em sorte de violino.

    Filipe Gonçalves teve um terceiro comprido bom e iniciou os curtos com batidas ao piton contrário o que por vezes não resultou por falta de touro, finalizou com um violino e dois ferros de palmo.

    Tiago Carreiras esteve vulgar nos compridos e nos curtos foi de menos a mais terminando a lide com um ferro de boa nota.

    Rouxinol Jr. demonstrou mais uma vez que quem sai aos seus não degenera e embora nos compridos tenha estado vulgar nos curtos esteve bastante bem salientando-se o segundo e quarto e um terceiro a sesgo a cumprir todas as regras dos cânones.

    Finalmente Joaquim Brito Paes voltou a demonstrar que não está nisto dos touros para ser mais um. Esteve bem nos compridos e teve um segundo curto em que meteu o novilho debaixo do braço e cravou de alto a baixo .

    Os moços da Jaqueta de Ramagens merecem os nossos melhores aplausos ao aceitarem pegar os seis novilhos em solitário dadas as condições com que têm lutado.

    Será que o seu pecado foi tão grave que não merece remissão? Já são horas de os voltarmos a ver de pleno direito nas nossas praças.

    Foram solistas Tiago Viegas de primeira à barbela, o cabo José Horta à segunda, Pedro Primo igualmente de primeira e também à barbela, Célio Santos não fugindo à regra também se fechou de primeira mas desta vez à córnea, depois foi a vez de Walter Valente dobrar o seu homónimo Guerreiro e executar rija pega e finalmente Óscar Fitas encerrou a actuação do grupo pegando à segunda.

    O festival terminou com a actuação de Curro Nuñez que mostrou ainda pouco ofício.

    Dirigiu o Festival o senhor Agostinho Borges assessorado na parte técnica pelo Dr. João Infante.