Lo mejor de la Feria de Moita : la noche de las tres generaciones y el gran homenaje a María Leopoldina Guía (q.e.p.d.)
MOITA DO RIBAJETO ( Crónica de Luis RODELO, imagens de Pedro RODELO, colaboradores de NATURALES, CORREIO DA TAUROMAQUIA IBERICA)
Foi perante uma das maiores enchentes de sempre na Praça de Toiros Daniel do Nascimento que 3 gerações de cavaleiros marcaram presença num dos pontos mais altos na Feira Taurina da Moita. Em praça estiveram os cavaleiros João Moura, Diego Ventura e Manuel Lupi perante um curro da ganadaria Vinhas. Capitaneados pelo cabo Tiago Ribeiro, o Grupo de Forcados do Aposento da Moita asseguraram a solo as 6 pegas da noite.
Em noite de homenagem à grande senhora do fado e aficionada Maria Leopoldina Guia, a Banda do Samouco assegurou a componente musical de todo o espectáculo, tendo interpretado na arena durante o intervalo e em primeira audição o pasodoble "Maria Leopoldina Guia", da autoria do compositor e músico da formação samouquense António Labreca.
No primeiro da noite, João Moura deparou-se com um oponente que cedo procurou refúgio nas tábuas, com o cavaleiro a ter que se aplicar para dar a volta por cima. Com o seu cavalo Merlin a actuar em terrenos de compromisso, Moura conseguiu incutir alguma emoção na lide, que se acabou por revelar demasiado extensa dadas as condições do toiro: um manso que não transmitiu emoção nas sortes;
No 4º toiro, Moura lidou um toiro voluntarioso, onde as sortes foram rematadas com investidas na montada. Com boa brega, o cavaleiro de Monforte ladeou templando a investida do toiro que se deixou fixar no centro da praça, mas que quando se refugiou em tábuas proporcionou alguns ferros a cesgo de boa nota.
Diego Ventura trouxe emoção acrescida à noite especial que se viveu em praça: no seu primeiro começou com dois compridos a câmbio de bom efeito, perante um toiro nobre que deu excelente replica proporcionando momento vibrantes com ladeios sortes ao pitón contrário, onde nem a famosa mordidela do cavalo no testus do exemplar da ganadaria Vinhas faltou;O seu derradeiro exemplar foi recebido sem bandarilheiros: cravou dois bons compridos com o toiro a revelar boa investida. Nos curtos e com o seu oponente a ir de mais a menos, Diego impôs emoção na lide tendo aproveitado tudo o que o toiro tinha para dar: na montada que esperava a investida do toiro tirou-se apenas no momento da jurisdição, imprimindo grande emoção às sortes, tendo sido ovacionado de pé por toda a praça.
No 3º da noite, Manuel Lupi recebeu um toiro sério redondeando-se com ele até cravar 2 compridos de boa cotação. Nos curtos soube tirar partido a nobre investida do toiro cravando belos ferros. Foi um toiro que perseguia o cavalo com cadência, dando ao jovem da Barroca D'Alva o merecido triunfo no seu primeiro toiro;
O derradeiro da noite saiu com muita pata, revelando-se tardo de investida: quando o fez teve uma investida alegre, seguindo o cavalo depois das sortes com muita codicia permitindo rematá-las da melhor forma. Lupi soube entender o toiro, protagonizando uma excelente lide, recriando-se e toreando a gosto.
Os Forcados do Aposento da Moita tiveram uma noite de labor mas que se viria a revelar tranquila, com 5 das 6 pegas a serem seladas ao primeiro intento. O serviço http://bandadosamouco.blogspot.com apresenta o vídeo com 5 das 6 pegas executadas por esta formação moitense:
Saiu à praça um curro da ganadaria Vinhas bem apresentado que colaborou com o espectáculo permitindo o triunfo dos cavaleiros.
Saiu à praça um curro da ganadaria Vinhas bem apresentado que colaborou com o espectáculo permitindo o triunfo dos cavaleiros.
Para a Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense também esta foi uma noite especial, na qual que teve a honra de descer à arena para interpretar em primeira audição o pasodoble taurino "Maria Leopoldina Guia": pode ver e escutar desde já a peça da autoria de António Labreca no seguinte vídeo:
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