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    Dr. Joaquim Grave: "Em Mourão “não chove na bilheteira”"


    O 1 de Fevereiro em Mourão, está para o aficionado taurino português, como a meia noite de 24 para 25 de Dezembro para as crianças (pelo menos para aquelas que não aguentam esperar pela manhã de natal). Depois de 3 meses de “secura”, o início de temporada é sempre um renovar de esperança, e acontece como é tradição por ocasião das festas em honra da padroeira daquela localidade alentejana, Nª Sra das Candeias.

    Nos últimos anos, a organização desse festejo tem ficado a cargo do ganadero, Dr. Joaquim Grave, cuja localização da sua ganadaria o tornou um "mouranense" mais, pelo que o entusiasmo e o orgulho na montagem do cartel se tornam ainda mais especiais.

    No primeiro Festival Taurino deste recém-chegado 2020, serão lidados novilhos Murteira Grave, pelos cavaleiros Manuel Ribeiro Telles Bastos e João Salgueiro da Costa, e pelos matadores Manuel Jesus "El Cid", Juan Leal, Juan Ortega e João Silva "Juanito". Pegam os Forcados Amadores da Póvoa de São Miguel.


    Sobre o mesmo, o Dr. Joaquim Grave considera "o cartel equilibrado como é minha preocupação sempre em Mourão. A cavalo temos dois apelidos com solera, Ribeiro Telles e Salgueiro representados pelo Manuel e João respectivamente, dois cavaleiros de categoria que executam um toureio de classe comprovada há anos. A pé temos um maestro – El Cid, um toureiro de corte ojedista – Juan Leal, um toureiro de arte – Juan Ortega e um toureiro jovem português cheio de ambição – Juanito.".

    Pelo que "Este ano as expectativas de um grande Festival renovam-se com motivos consistentes. Sendo Mourão pela Sr.ª das Candeias um marco do toureio a pé, não podemos ignorar que dois cavaleiros são do agrado de muitos aficionados portugueses. O Grupo de Forcados Amadores da Póvoa de São Miguel, é um grupo da região que satisfaz as gentes locais. Os espadas anunciados são sobejamente conhecidos e uma garantia de qualidade no que ao toureio a pé diz respeito, sempre e quando os novilhos respondam.".

    Um dos grandes atractivos deste cartel é também o facto de serem lidadas reses de uma das mais pretigiadas ganadarias lusas e das que mais triunfos assegura, Murteira Grave, sendo que sobre elas, o ganadero revela "A cavalo teremos, em princípio, dois utreros (novilhos de 3 anos) com uma excelente apresentação. A pé serão erales (novilhos de 2 anos) também bem apresentados e com mais cara do que é costume em Mourão. Quanto ao jogo que darão, não tenho a bolinha de cristal mas tenho esperança e fé que vão ter raça.".

    Tudo se conjuga então para uma tarde de grandes momentos de toureio, ao qual acresce o facto de este ano, dia 1 de Fevereiro ser um sábado, pelo que há previsão de casa esgotada. "O empresário está sempre preparado para esgotar o Festival. Ser um Sábado prenuncia mais disponibilidade da parte do público do resto do país. No entanto, estamos em pleno Inverno e no dia 1 de Fevereiro qualquer coisa pode acontecer em termos de clima; o frio é garantido, mas é um frio seco que se for acompanhado de sol será uma boa combinação. Mas confesso-lhe que uma das coisas que mais me incomoda é ver, numa praça esgotada, pessoas a querer comprar bilhete e não haver, não gosto nada de presenciar a desilusão de quem se deslocou de longe ficar à porta. Mas ainda há muitos bilhetes, pelo que peço a quem queira vir que reserve as entradas com antecedência."

    E para quem receia o mau tempo, o Dr. Joaquim Grave garante: "De uma coisa podem estar certos: haverá Festival mesmo que as condições do tempo não sejam boas. O ano passado puderam comprovar que, apesar da chuva intensa até praticamente à hora do começo do Festival, o espectáculo foi por diante. Em Mourão “não chove na bilheteira”. Só uma chuva intensa mesmo à hora do espectáculo que ponha em causa a segurança dos toureiros pode condicionar a realização do mesmo.". 

    Assim esperamos, já em contagem decrescente para dia 1 de Fevereiro, em Mourão.