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    Temporada 2018: Ganadarias em análise




    Deles é a Festa, ainda que actualmente a tendência seja outra.

    Muitas vezes a sua escolha num cartel é descurada em prol da vontade de quem os vai lidar, da facilidade que prometam, do preço ou da troca de interesse entre quem compra e quem os vende.

    Com isso, perde o espectáculo e perdem os aficionados, que preferem cair no engodo de outros malabarismos em que a presença do ‘rei da festa’ é secundária.

    Contudo, haverão sempre as excepções e aquelas tardes ou noites em que um pode dizer que sentiu emoção da arena. Isso acontece, quando há efectivamente Toiro de Lide, enraçado, bravo!
    Em 2018, a um nome se deve o triunfo ganadero nas nossas praças, o senhor Joaquim Alves de Andrade.

    As ganadarias que leva por diante há já alguns anos, a de Pinto Barreiros e São Torcato, têm ano após ano, cimentado posição nas que mais garantias de triunfos auguram, sendo também das preferidas a lidar por alguns artistas. Campo Pequeno, Montemor, Vila Franca, Évora, Alcochete e até a importância que os de São Torcato deixaram na exigente praça francesa de Ceret (França), são alguns dos exemplos. Também a de Veiga Teixeira logrou lugar de destaque em 2018 com vários toiros a conquistarem prémios nas corridas concurso, como o de Salvaterra, Évora, Vila Franca mas também curros inteiros como o que foi a Lisboa. Lidaram menos em 2018, os reis e senhores de Galeana. Ainda assim, os de Murteira Grave primaram pela apresentação com que se apresentaram em Lisboa, onde dois toiros foram também dignos de comportamento mas foi o curro de Abiul o que de melhor condições deu que falar.

    A ganadaria Passanha voltou a ser uma das mais queridas por todos os ginetes, o curro que saiu em Lisboa foi o principal ingrediente para que a temporada do Campo Pequeno acabasse em bem. 
    A pé, foram os de Falé Filipe os que melhores condições apresentaram para essa vertente do toureio, com algumas boas reses a serem lidadas em Vila Franca e na Moita.

    Outras ganadarias houve que em 2018 mantiveram o interesse do aficionado que aprecia e privilegia o toiro, como as de Vale Sorraia, David Ribeiro Telles, António Charrua, Fernandes de Castro.

    Em Espanha, continua a saga das nossas ganadarias tentarem um ‘lugar ao sol’ e algumas com sucesso. Em 2018, foi o caso da de Passanha, Murteira Grave, Cortes Moura, Rosa Rodrigues, Passanha Sobral, que por várias praças permitiram ovações no arrastre, concederam orelhas.