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    Moura Caetano e Duarte Pinto regressam ao Campo Pequeno dia 20


    Os jovens cavaleiros João Moura Caetano e Duarte Pinto, repetem na próxima quinta-feira no Campo Pequeno, depois dos êxitos por ambos alcançados já esta temporada naquela praça, na noite em que Padilla se despede da afición portuguesa.

    Serão lidados a cavalo quatro toiros da ganadaria Vinhas, pegados pelos grupos de forcados Amadores de Santarém e Amadores de Montemor (uma rivalidade histórica) capitaneados, respectivamente por João Grave e António Vacas de Carvalho. 

    Por seu turno, Padilla lidará dois toiros da ganadaria Varela Crujo Herdeiros.


    João Moura Caetano foi o primeiro cavaleiro a receber a alternativa após a reinauguração do Campo Pequeno. Foi a 8 de Junho de 2006, concedida por seu pai, Paulo Caetano e testemunhada por António Ribeiro Telles, Rui salvador, Luís Rouxinol e João Salgueiro. Lidou um toiro da ganadaria de seu pai e as pegas estiveram a cargo dos grupos de forcados amadores de Alcochete e do Aposento da Moita. Confirmou a alternativa em Madrid (Las Ventas), no 10 de Junho seguinte, das mãos de Fermín Bohorquez

    De muito jovem, João Moura Caetano demonstrou enorme aptidão e gosto para e pelo toureio o cavalo. Não admira essa predisposição pois, nas suas veias, corre “sangue toureiro” tanto do lado do pai, como do lado da mãe (Moura).

    Recebeu do seu pai as primeiras lições de equitação e, com apenas nove anos de idade, estreou-se em público na Praça de Toiros João Moura, em Monforte, na tarde de 13 de Agosto de 1992. Após várias actuações em Portugal, apresentou-se em Espanha, na cidade raiana de Valverde del Fresno, em 15 de Agosto de 2000. Por ocasião da Feira de Abril, debutou na Real Maestranza de Sevilha em 17 de Abril de 2004, numa tarde de lotação esgotada, em que a sua actuação valeu uma orelha do toiro de Fermin Bohorquez, que lidou. Em 2005 e 2007 abriu a temporada nas Fallas de Valência. De então para cá, João Moura Caetano, um cavaleiro de arte e sentimento, tem construído uma carreira sólida, recheada de triunfos e prémios em Portugal e Espanha, sendo hoje em dia um dos mais acarinhados pelo público.


    Duarte Pinto, filho do cavaleiro Emídio Pinto, figura dos anos de 1980 e 1990, tomou a alternativa das mãos de seu pai, a 23 de Julho de 2009, tendo como testemunhas de honra os cavaleiros retirados Luís Miguel da Veiga, Frederico Cunha e José João Zoio.

    A propósito da sua repetição na próxima quinta-feira no Campo Pequeno, Duarte Pinto (DP) responde a três breves questões relacionadas com as repercussões do seu triunfo nesta praça, a 9 de Agosto, na Corrida do Emigrante.

    1- Com que atitude encara a corrida da próxima quinta-feira, no Campo Pequeno?
    DP - Com o mesmo espírito, com a mesma atitude com que encarei a corrida de 9 de Agosto e como encaro todas as minhas actuações no Campo Pequeno e, naturalmente, como sempre tenho encarado a minha trajectória profissional e que se resume a: Entrega total, máximo profissionalismo, responder às exigências dos aficionados. É para isso que trabalho todos os dias. Essa é a minha conduta, a minha atitude, o meu estado de espírito.

    2- Que repercussões teve na sua temporada o triunfo de 9 de Agosto?
    DP - Um triunfo no Campo Pequeno tem sempre repercussões fortes. No caso da corrida da próxima quinta-feira feira, a empresa reagiu com rapidez e profissionalismo, repetindo dois cavaleiros triunfadores, o que para outras empresas nem sempre é possível. Mas eu também tenho grande preocupação na escolha de datas. E como dizia, um triunfo no Campo Pequeno tem sempre repercussões, seja no imediato, seja no médio prazo. Estou convencido de que, no meu caso, será mais no médio prazo. Mas não posso deixar de sublinhar a atitude da empresa do Campo Pequeno de me repetir, praticamente no espaço de um mês. Nunca o esquecerei.

    3- A qual dos estilos de toureio a cavalo (digamos o mais “ortodoxo” e o “menos ortodoxo”) acha que o público, actualmente, é mais sensível?
    DP - Penso que o público reage muito bem a qualquer deles e compreende perfeitamente as diferenças entre os estilos, independentemente de ser mais ou menos entendido. O que o público exige é qualidade. Seja no arranjo dos cavalos, seja na equitação e no conceito de lide. Havendo qualidade, o público entrega-se e valoriza, independentemente do estilo. Tudo isto associado ao toiro de verdade, que é aquele que proporciona a emoção. Se o público sentir qualidade…entrega-se!