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    Chumbado projecto do PAN para abolir as Corridas de Toiros


    A abolição das corridas de toiros proposta pelo PAN ficou-se pela discussão na generalidade, com rejeição garantida da maioria do Parlamento, que argumentou contra a imposição de uma vontade a parte significativa dos portugueses.

    O debate realizado esta sexta-feira na Assembleia da República demonstra que a ‘casa da democracia’ continua a ser um espaço de liberdade, no qual se valoriza e promove a coesão nacional.

    A aprovação do Projeto de Lei de proibição radical, sublinhou o deputado socialista Hugo Costa, “levaria a conflitos desnecessários e poria portugueses contra portugueses”. O mesmo deputado reforçou o argumento tantas vezes por nós defendido de que as touradas são reconhecidamente “parte da cultura popular portuguesa” e é “dever do Estado” proteger as manifestações culturais.

    Na bancada social-democrata, a posição também foi de defesa da tauromaquia. O deputado Joel Sá reforçou as touradas como “um legado histórico, social e cultural” e usou a argumentação do próprio PAN para desmascarar a tese de que a tauromaquia já não interessa a ninguém. “Então porquê abolir o que está em declínio?”, questionou.

    Telmo Correia, do CDS-PP, foi ainda mais longe e referiu que o PAN não tem o direito de querer impor a sua opinião a “populações inteiras”, questionando a legitimidade do PAN"para impor hábitos lisboetas” a todo o País. “No CDS há quem goste e quem não goste de touradas, mas ninguém quer proibi-las”, reforçou.

    No PCP, as críticas à iniciativa do PAN fizeram-se ouvir pela voz da deputada Ângela Moreira: “Não admite outras culturas, identidades e tradições, só admite os seus padrões e quer impô-los. Trata-se de uma lei que lei que não respeitaria a diversidade cultural e a universalidade dos direitos”.

    Com esta vitória esmagadora na Assembleia da República, a PróToiro compromete-se a dar continuidade ao seu trabalho de defesa e promoção dos valores da cultura e da liberdade, denunciando toda e qualquer ação que vise comprometer a legitimidade e respeito por este setor cultural e económico tão importante para o País.