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    Manzanares reecontra-se com Sevilha e roça a Porta do Príncipe


    Depois de uma tarde histórica, a Maestranza esgotou o papel para viver outra tarde com aromas de toureio caro e ambiente grande.

    José María Manzanares (duas orelhas e ovação após pinchar), esteve cumbre na faena realizada ao segundo Cuvillo da tarde, animal pronto e com classe, com recorrido e que veio a mais. A faena, toda a compás e com uma suavidade arrebatadora, foi culminada com uma grande estocada a receber que lhe valeram roçar a Puerta del Príncipe, mas que foram suficientes para a sua reconciliação definitiva com Sevilha e a sua afición.

    Alejandro Talavante cortou uma orelha ao terceiro da tarde num labor que não terminou de ganhar assento. Desenhou naturais que foram cartéis de toiros, mas nem sempre logrou rotundidade nas séries, buscando sempre os detalhes e remates com toreria. Entrou com tudo a matar e só pecou pela colocação da espada. 

    Sebastián Castella mantém o conformismo aos seus traços e toureio despegado e que diz muito pouco... o seu lote foi íngrato e o menos potável, mas ora aborreciam os toiros, ora aborrecia a muleta desligada do francês.

    Corrida variada e com interesse (q.b) de Cuvillo, com dois toiros, segundo e terceiro, a reclamarem para si o maior eco da tarde.



    Fotografia: Aplausos.es