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    Organização do BullFest promete nova edição


    A primeira edição do Bullfest realizou-se este fim-de-semana no Campo Pequeno e ao longo do dia de sábado, passaram pelo Campo Pequeno mais de 13 mil visitantes, de acordo com a organização, contribuindo para um grande ambiente de festa e animação.

    O Bullfest é um novo festival de cultura que cruza o contemporâneo, o popular e o urbano e permitiu abrir o Campo Pequeno a muitos curiosos e a muitas pessoas que nunca tinham cruzado o portão principal deste imponente monumento de Lisboa.

    O Salão Nobre da Praça revelou-se pequeno para tantas pessoas, levando a duas sessões extra do documentário “Torrinha”, sobre a herança cultural de Mestre David Ribeiro Telles. 

    Foram também muitos os que se deslocaram para ouvir José da Câmara, Matilde Cid e Beatriz Felizardo, respectivamente um nome consagrado e dois nomes da nova vaga de grandes fadistas, a justificar plenamente a classificação de património mundial da Humanidade num concerto intimista e irrepetível. 

    O Cante, outra forma musical portuguesa reconhecida mundialmente, chamou também os amantes da música ao festival, trazendo a voz do Alentejo à calçada de Lisboa. 

    Lá dentro, na arena, enquanto Vile pintava uma tela de homenagem ao património cultural presente no evento, muitos viram pela primeira vez o que é realmente a cultura tauromáquica: uma mistura de valores com arte, a que toda a gente pode aderir.

    O dia foi especialmente festivo para as famílias, com centenas de crianças a aproveitar os espaços infantis. A arena insuflável foi muito procurada por crianças de todas as idades. Para muitas, conhecer o teatro de marionetas português - os chamados D. Robertos - foi uma grande descoberta.

    No final da tarde, o festival taurino encerrou o dia com a presença de grandes nomes, entre cavaleiros, matadores, forcados e recortadores: Rui Salvador / Manuel Manzanares; Luís Rouxinol / Filipe Gonçalves; António Brito Paes / Francisco Palha. Na lide a pé, El Fandi, António João Ferreira e Manuel Dias Gomes. As pegas foram entregues a uma selecção de 36 cabos de vários grupos liderados pelo cabo dos Amadores de Santarém João Grave. Os recortadores da Arte Lusa entusiasmaram a casa com frequentes aplausos.

    A grande presença de turistas estrangeiros comprovou este espírito de abertura, com um enorme interesse pela cultura portuguesa nas suas várias dimensões. Este interesse foi ainda confirmado pela repercussão mediática nacional e internacional, com o canal público chinês a acompanhar o evento.



    A noite terminou com casa cheia no Lust in Rio, num espectacular final para um dia de entusiasmo.

    A marca Touradas, organizadora do evento, agradece aos milhares de visitantes, aos diversos parceiros que apostaram no evento e a todos os artistas e colaboradores que de forma generosa contribuíram para que este novo festival pudesse nascer. 2017 foi o ano de arranque, a organização está já a começar a pensar na próxima edição, com muitas novidades.