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    António Telles: “Para além de eu querer triunfar, queria também que esta corrida fosse um triunfo de nós todos!"

    Quando, na corrida da próxima quinta-feira, no Campo Pequeno, sair à arena o segundo toiro do lote de António Ribeiro Telles, este cavaleiro estará perante o centésimo oitavo toiro da ganadaria “Grave” da sua carreira.
    A ganadaria Murteira Grave tem sido determinante para António Ribeiro Telles. “Ao longo da minha carreira têm sido muitos os triunfos que obtive com toiros da ganadaria Murteira Grave”, refere o cavaleiro que recorda, em particular dois toiros, um lidado em Coruche, e outro no concurso de ganadarias de Évora. “Há 5 ou 6 temporada atrás, não estou agora seguro, lidei em Coruche um ‘Grave’ extraordinário, um toiro de pelagem amarela, que foi tão bom que o Joaquim (Murteira Grave) o levou para o campo para o testar como semental”. Uns anos antes, tinha lidado no concurso de ganadarias de Évora, um toiro que me proporcionou um dos maiores êxitos da minha carreira, mas ao mesmo tempo um dos êxitos mais suados de sempre”.
    E António Telles explica porquê: “Era um toiro bravo, mas de uma bravura extremamente violenta. Lidei-o com um cavalo extraordinário que tive, o ‘Gabarito’ e as coisas embora tenham sido duras, correram muitíssimo bem…tão bem que é um dos toiros que mais recordo na minha carreira”.
    Afirma ter uma admiração “muito especial pelo modo, competência e saber com que Joaquim Murteira Grave vem orientando a ganadaria”. Pelo que já se informou sobre os seis toiros que virão para o Campo Pequeno “trata-se de animais com excelente ‘reata’, o que é sempre agradável saber, e com um trapío absolutamente irrepreensível. Um ‘corridão’ sem dúvida”.
    Relativamente à corrida, propriamente dita, entende tratar-se de “uma das mais prestigiadas da temporada, uma corrida de grande visibilidade e que contribuirá positivamente para a divulgação da festa de toiros”, sublinhado ainda o prazer que sente em fazer parte do seu cartel e a responsabilidade artística que pesa sobre os seus ombros.
    António Ribeiro Telles formula ainda um desejo: “Para além de eu querer triunfar, queria também que esta corrida fosse um triunfo de nós todos, cavaleiros forcados e ganadero, o que significaria também um grande triunfo da festa”.
    A “LII Corrida da RTP” tem no seu cartel os nomes dos cavaleiros António Ribeiro Telles, Luis Rouxinol e Marcos Bastinhas, estando as pegas a cargo dos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento da Moita, capitaneados, respectivamente por João Grave e José Maria Bettencourt, os quais se apresentam no Campo Pequeno, pela primeira vez nas chefia dos seus grupos. Lidam-se seis imponentes toiros de Murteira Grave.

    A anteceder a corrida, actuará o grupo musical “Sangre Ibérico”, projecto musical que cruza no seu reportório o fado e o flamenco, duas expressões da cultura musical ibérica que, por sua vez, estão intimamente ligadas ao mundo do toureio.