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    5ª feira no Campo Pequeno - António Telles: “Pronto para reeditar o êxito de há 10 anos no Campo Pequeno”


    O cavaleiro António Ribeiro Telles, um dos integrantes do cartel da corrida comemorativa do décimo aniversário da reinauguração do Campo Pequeno, considera-se “pronto para reeditar o êxito de há 10 anos”.

    António Ribeiro Telles integrou com João Moura e Rui Fernandes o trio de cavaleiros que reinaugurou o Campo Pequeno, a 18 de Maio de 2006, uma corrida que ficou memorável.

    Os três cavaleiros reencontram-se na mesma arena dez anos depois. Tal como há dez anos, serão lidados seis toiros da ganadaria Mário e Herdeiros de Manuel Vinhas. Em praça voltam a estar os grupos de forcados amadores de Santarém e de Lisboa.

    Abordando a composição do cartaz, António Ribeiro Telles exalta o passado glorioso de João Moura e o grande momento de Rui Fernandes. Quanto aos forcados, mostra o seu respeito pelos dois grupos mas salienta: “Não levem a mal por o meu coração estar do lado do Grupo de Forcados Amadores de Santarém, pois concederam-me a honra de envergar a sua jaqueta por um dia. Posso dizer que fui forcado por um dia!” Quanto aos toiros lembra que os exemplares da ganadaria Vinhas lhe têm proporcionado grande êxitos.

    É um cartel para atrair público, oxalá a praça tenha uma grande moldura humana e todos desfrutemos de uma grande noite de toiros, pois a festa precisa de grandes momentos como este pode ser”, conclui, manifestando o desejo de vir também tourear a corrida comemorativa dos 20 anos da reinauguração do Campo Pequeno.

    Ficaria muito feliz por isso….Tenho-me aguentado à custa de muita aficion de muito gosto por fazer aquilo que goto, numa busca constante de aperfeiçoamento, de dar sempre mais e mais a um arte portuguesa que é, ao mesmo tempo, uma tradição de família”, acrescenta.

    Relembrando o peso dos últimos dez anos da história do Campo Pequeno na sua família, António Ribeiro Telles é peremptório: “Foram 10 anos muito importantes na minha carreira. O Campo Pequeno está ligado intimamente à história tauromáquica da nossa família. O meu pai tomou ali a alternativa, eu também, bem como os meus sobrinhos João e Manuel, já no ‘Novo Campo Pequeno’. Espero que o Campo Pequeno possa continuar ligado à minha família, pois até agora é um somatório de boas recordações para todos nós”.

    Comparando o antigo com o actual Campo Pequeno diz: “O de hoje reflecte de certa forma as diferenças entre a sociedade de há 33 anos, quando ali tomei alternativa, e o que é a realidade dos nossos dias. Sobretudo no aspecto tecnológico. O Campo Pequeno, após as obras, modernizou-se, conservando o a “patine” do ouro velho, digamos…Não se descaracterizou, acompanhou os tempos, sem perder a solera”.