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    Triunfadores NATURALES 2015 - Cavaleiro Praticante


    Terminada a Temporada Taurina, e com a intenção de distinguir os que mais se destacaram nas respectivas categorias, o NATURALES solicitou aos seus colaboradores que indicassem um nome para cada ofício, e assim, de modo democrático, chegarmos aos que sobressaíram este ano no nosso país.

    A nossa avaliação teve em conta actuações de portugueses e estrangeiros esta temporada em Portugal.

    CAVALEIRO PRATICANTE
    LUÍS ROUXINOL JR.

    'Se torea como se es', disse-o Juan Belmonte e quase que serviria como justificação única para aquele que consagrámos cavaleiro praticante triunfador de 2015. Humilde, trabalhador, lutador e com mau perder, assim é o Luís Rouxinol Jr. dentro e fora das arenas. E são essas virtudes que têm feito dele, de ano para ano, um caso certo de vir a ser figura. Tem uma grande ajuda em casa pelo mestre que tem, isso é um facto, mas já deu cartas pelo que demonstra nas arenas, que o toureio não se aprende, nasce-se com ele. Se tanto, Rouxinol Jr. adquiriu parte por herança genética do pai, mas o resto a ele próprio o deve, pela vontade e pela dedicação que emprega à profissão. Esta foi a sua primeira temporada completa na categoria de praticante, numa relação quantidade-qualidade considerável, com algumas datas importantes na agenda, duas corridas televisionadas e muitos triunfos, na maioria em competição com cavaleiros de alternativa, saindo inclusive muitas vezes mais destacado que o próprio pai (o que parece impossível...)! Não se nega aos toiros, independentemente das ganadarias, e provou que para bravos e mansos tem argumentos. Destacamos as suas actuações no Pinhal Novo, Alter, Nazaré, Albufeira, Alcácer do Sal mas principalmente, a do Campo Pequeno, onde deu grande motivo para acreditarmos nele! Tem ainda muita 'sopa para comer' mas assim se mantenha, que teremos toureiro...


    Os outros... 
    Numa categoria em que cada corrida conta para não se ficar pelo caminho, outros houve a quem teremos que mencionar. João Salgueiro da Costa teve em 2015 corridas importantes, de peso, nem sempre à altura mas ainda assim, o eterno praticante, deixa no ar a proximidade de uma alternativa que quiçá venha acoplada ao novo apoderamento. Parreirita Cigano (filho) tem ainda caminho para desbravar mas já fez ver que veio para ficar. Mara Pimenta andou em 2015 em plano mais discreto, mais limitada nas actuações a certas praças, mas manteve a segurança que lhe é característica. Francisco Parreira é outro que tem vontade desmedida e que a maturidade trazida pelo tempo pode ajudar a consolidar.